De toda área marinha sob jurisdição brasileira – cerca de 3,5 milhões de km² – apenas 0,4% são protegidas em unidades de conservação federais. Quando somadas as reservas estaduais, a porcentagem sobe para 0,8%, mas o número ainda continua muito abaixo dos 20% estipulados no Plano Nacional de Áreas Protegidas, de 2006. Ele também deve ser analisado com ressalvas, já que muitas destas unidades não foram efetivamente implementadas ou nem mesmo saíram do papel. Se considerados todos os mares do globo, a porcentagem de áreas protegidas também não chega a 1%. Os números acima fazem parte do relatório “À deriva – um panorama dos mares brasileiros”, lançado na manhã desta terça-feira pelo Greenpeace. Na ocasião, a ONG também deu início à sua primeira campanha em defesa dos biomas marinhos, chamada “Proteção dos Oceanos, entre nessa onda” .
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