Para levantar as informações, entrevistou 116 desses tradicionais habitantes da Mata Atlântica litorânea, no caso no Sudeste, para registrar os hábitos de caça e os usos dos animais. Ao todo, ela verificou que os recursos naturais aproveitados pelos caiçaras ultrapassam 300 espécies de plantas e animais. No relato, por exemplo, o caramujo-do-mato é tostado, triturado e servido para depurar o sangue. Segundo a pesquisadora, a abertura de estradas, o uso de barcos motorizados e as restrições da lei tornam a caça uma atividade cada vez mais esporádica.
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