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Depois da caça ilegal, o desmate em APP

Após promover caçadas em pousada no Pantanal, fazendeiro foi autuado por retirar madeiras de lei de áreas de preservação permanente

Fábio Pellegrini ·
7 de abril de 2011 · 15 anos atrás
Área de APP dentro de fazenda Paraíso já desmatada. Foto: PMA-MS.

Campo Grande (MS) – Pouco mais de dois meses após ser preso em flagrante (e liberado após pagar fiança) por promover caçadas no Pantanal, na Fazenda Santa Emília, que outrora fora centro de pesquisas e pousada pantaneira (leia a reportagem aqui), o pecuarista Ugo Furlan, 69 anos, foi novamente autuado pela Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA-MS).

Desta vez os policiais constataram extração e beneficiamento de madeira em área de preservação permanente (APP) sem autorização do órgão competente, em outra propriedade dele, na fazenda Paraíso, às margens da BR-262, no município de Aquidauana, conhecido como Portal do Pantanal.

Foram apreendidas três moto serras, sete metros cúbicos de diversas espécies beneficiadas e quatro metros cúbicos de aroeira. Outros três homens que trabalhavam no local foram autuados por utilizarem moto serras sem licença para a extração da madeira. Cada um recebeu multa no valor de R$ 1 mil, e por beneficiar madeiras sem a licença mais R$ 300,00. O proprietário foi multado em R$ 3.500,00 e mais uma vez indiciado por crime ambiental.

Madeira encontrada pela Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul. Foto: PMA-MS.

 

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