O mais importante: todas as camadas são de fibras artificiais (pro exemplo: nylon, poliéster), feitas muitas vezes de material reciclado (como de garrafas PET) e a camada externa feita de Gore-tex ou fibra similar (que permite passar a transpiração para fora, mas não deixar o vento entrar). O mesmo princípio é seguido para botas (duas, ou mesmo três pares de meias) e luvas (3 pares, ou até 4 se usarmos motos de neve).
Mesmo hoje, a dificuldade maior é evitar ao máximo a transpiração, principalmente se temos que fazer alguma atividade física. Uma das maneiras mais fáceis de cair em hipotermia é suar devido a um hiperaquecimento, pois logo depois nossas roupas molhadas congelam. Terrível sensação de frio! Assim, constantemente temos que administrar o número de camadas de roupas e a intensidade de nosso esforço. Evidentemente, qualquer atividade executada fora das barracas é muito mais lenta do que em um ambiente mais quente no Brasil.
O princípio das camadas até hoje não foi aprendido pelos gaúchos, que insistem em usar uma ou duas camadas grossas (geralmente de lã ou malha que retém facilmente a umidade e deixam passar o vento) no nosso inverno.
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Diário Criosfera – 4 a 6 de Janeiro – “White out” e Testemunhos de gelo
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