Hoje a foto do dia em ((o))eco homenageia a ariranha (Pteronura brasiliensis), a maior espécie da subfamília das lontras. Ela é encontrada apenas na América do Sul, e no Brasil os principais santuários conhecidos da ariranha são os rios Negro e Aquidauana, no Pantanal e o médio Rio Araguaia, em especial o Parque Estadual do Cantão, com seus 843 lagos. Um dos principais fatores de riscos para a ariranha nos dias atuais é a destruição e a degradação do seu hábitat devido à expansão populacional humana. A poluição dos rios, principalmente junto de explorações mineiras, causam vítimas entre as ariranhas que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam nos peixes e, mais intensamente ainda, nas ariranhas, que estão no topo da cadeia alimentar. Entre os metais, o que mais frequentemente contamina animais é o mercúrio, usado na extração de ouro. As ariranhas da foto foram clicadas no Rio Roosevelt, um afluente do rio Madeira. Foto: Ana Rafaela D’Amico
Leia também Uma chance para os Campos Amazônicos Saiba mais |
Leia também
Entrando no Clima#40 – Florestas como forças de estabilização climática
Podcast de ((o))eco fala sobre como as florestas têm ganhado espaço nas discussões da COP 29 →
ONU espera ter programa de trabalho conjunto entre clima e biodiversidade até COP30
Em entrevista a ((o))eco, secretária executiva da Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU fala sobre intersecção entre agendas para manter o 1,5ºC →
Livro revela como a grilagem e a ditadura militar tentaram se apoderar da Amazônia
Jornalista Claudio Angelo traz bastidores do Ministério do Meio Ambiente para atestar como a política influencia no cotidiano das florestas →