O Parque Nacional do Rio Novo, localizado nos municípios de Itaituba e Novo Progresso, sudoeste do Estado do Pará, continua em estado de alerta amarelo. O alerta foi repassado para as equipes do Escritório Regional do Ibama em Itaituba e para a Gerência Executiva do órgão em Santarém. Apesar do aviso, o foco não foi combatido. Segundo Márcio Ferla, chefe do Parque Nacional da Amazônia – unidade administrada pelo Ibama em Itaituba -, atualmente ninguém responde pelo Rio Novo dentro de sua área de abrangência. Além disso, a distância da ocorrência e a falta de servidores impedem que as administrações de outras UC´s assumam a responsabilidade. “Itaituba fica a uns 500 quilômetros deste parque e não temos servidores voltados para lá”, diz. De acordo com ele, a maioria dos focos de incêndio na região são de pequena abrangência e provocados por moradores locais. Apesar disso, mesmo no próprio Parque Nacional da Amazônia a situação foge do controle. “O parque tem quase 1 milhão de hectares e temos somente quatro servidores”, diz. (C.Prizibisczki)
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_sinalizacao-da-TESP.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil
Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Screenshot-2024-07-15-at-18.27.44-664x497-1.png?resize=600%2C400&ssl=1)
Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório
Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_Amazon_rainforest_Satellite_picture_-_3.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações
Consumo e economias das grandes cidades do centro-sul são o principal acelerador do desmatamento da floresta equatorial →