![]() |
| A homenagem do ((o))eco desta semana vai para o corujão-orelhudo (Bubo Virginianus), também conhecido como jucurutu ou, apenas, corujão. O aumentativo faz jus ao tamanho desta ave, a maior coruja do continente americano. Mede cerca de 50 centímetros e de asas abertas sua envergadura pode chegar até 150 centímetros. Pesa um quilo ou mais. Outra parte do seu nome, o adjetivo “orelhudo” também se justifica. As orelhas sobressaem nessa coruja acinzentada, mas não trazem nenhum bônus auditivo.
No seu cardápio, insetos são apenas aperitivos, essa espécie gosta mesmo é de outras aves e pequenos mamíferos, como filhotes de cutia e de gato. Vez ou outra até mesmo um coelho pode virar jantar para essa coruja esfomeada. Ocorre desde os Estados Unidos até o extremo sul da Argentina. No Brasil, pode ser encontrado no norte da Amazônia, Centro-Oeste, Nordeste e na costa leste do país, até o Sul. Seu habitat são as matas e os campos abertos. Costuma pôr seus ovos nos ninhos de outros pássaros. Os filhotes saem dos ovos cerca de um mês depois da postura e com 6 semanas de vida já estão batendo asas e abandonando o ninho. Segundo a lista da IUCN, o estado de conservação da espécie é pouco preocupante, dado a extensão geográfica em que ocorre. Porém, a Lista Vermelha Estadual de São Paulo a qualificou como vulnerável. Foto: Milton Mello. Leia também
Coruja suindara: uma sábia caçadora Papa-piri: o pequeno que gosta de aparecer Estrelinha ametista: preciosa beleza
|
Leia também
STF encerra sustentações e adia decisão sobre ações que contestam o Marco Temporal
Após dois dias de manifestações de partes e terceiros interessados, o julgamento foi suspenso. Data para retorno ainda não foi definida →
Site da Agência ambiental dos EUA minimiza relação entre ação humana e mudanças climáticas
EPA disse que a agência não está mais focada em proteger "agendas políticas de esquerda" e que “não aceita mais ordens do culto climático" →
Uma nova e rara espécie de bromélia que pode estar condenada pela mineração
Recém-descoberta, a minúscula planta é encontrada apenas na Serra do Pires, em Congonhas, Minas Gerais, e pode desaparecer junto com apetite da exploração mineral →







