2012 não deixa saudade no quesito leis e formulações de política ambiental. Foi o ano do enfraquecimento do Código Florestal e da Rio+20, a qual deixou um vazio apesar de toda a saliva gasta pelos líderes mundiais e suas equipes diplomáticas. Foi também o ano em que o governo mudou o contorno de unidades de conservação na Amazônia para acomodar novas hidrelétricas caríssimas e de retorno duvidoso para a sociedade. Comemorou-se a queda do desmatamento anual na Amazônia, mas, em compensação, ele voltou a crescer na temporada de seca, a partir de agosto.
Leia também
Após três semanas com cargo vago, governo nomeia novo superintendente do Ibama de SP
Com histórico na área ambiental, Fabio Tadeu Buonavita foi nomeado nesta segunda-feira. Ele substitui a advogada Perla Muller, que pediu exoneração no início do mês →
Como proteger os territórios do neoextrativismo, do “capitalismo parlamentar” e do “Estado de intimidação”?
Coletivo elenca políticas que agravaram destruição socioambiental no Brasil entre 2019 e 2022 e evidenciam importância dos “lançadores de alerta” e das Ciências Sociais para evitar tragédias →
Funbio abre edital de 2 milhões de reais para projetos de Manejo Integrado do Fogo
Edital irá apoiar projetos de apoio a ações de manejo integrado do fogo no interior e entorno de unidades de conservação na Caatinga, Pampa e Pantanal →