![]() |
Em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (06), o negociador-chefe brasileiro nas conferências internacionais sobre temas ambientais, embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, apresentou a proposta que o Brasil defenderá na COP 19: os países deverão promover amplas consultas internas e fechar, internamente, as metas de corte de emissão de gases de efeito estufa. Dessa maneira, o governo brasileiro acredita que os pactos nacionais “prepararão o terreno” para o acordo global, que deverá ser assinado em 2015, durante conferência em Paris, e começará a valer em 2020.
“O objetivo da consulta é que haja legitimidade e apoio de todos os setores da sociedade com as metas que venham a ser assumidas. Nosso intento parte da necessidade de ações imediatas para romper com o imobilismo. Esse é um esforço [de redução das emissões] em que não temos visto a mesma ambição por parte dos países desenvolvidos”, disse o embaixador.
O atual negociador-chefe é subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores.
A transferência de tecnologia, o financiamento do fundo verde do clima e a negociação sobre os acordos que deverão ser fechados em 2015 foi tema da entrevista coletiva, que durou 46 min. A Conferência do Clima, em Varsóvia, vai de 11 a 22 de novembro e é uma conferência de partida. É nesse encontro que se pretende costurar o que será definido apenas em 2015.
Leia Também
Proteção de florestas é chave para novo acordo sobre o clima
Principais conclusões do novo relatório sobre mudanças climáticas
Entenda como são feitos os relatórios do IPCC
Leia também

Entrando no Clima #44 – Petróleo, o elefante na antesala da COP30
Suely Araujo, ex-presidente do Ibama e coordenadora de Políticas Públicas do OC, traz detalhes dos planos brasileiros de exploração de petróleo →

A educação ambiental para além das escolas
Planeta A aborda a história da educação ambiental no mundo, sua importância nos dias de hoje e formas ampliadas de enxergar a vivência em sociedade →

Grileiros da Floresta Nacional do Jamanxim devem sair da unidade, diz justiça
Cerca de 310 ocupantes devem deixar a unidade, alguns no prazo de 60 dias. Governo do Pará está impedido de emitir CAR e Guias de Trânsito Animal →