![Foto: Joni-Pekka Luomala/Flickr](https://i0.wp.com/www.oeco.org.br/wp-content/uploads/2016/03/03082010-urso-1024x683.jpg?resize=640%2C427)
O Índice de Performance Ambiental (do original em inglês Environmental Performance Index) de 2016, produzido pela universidade de Yale, nos EUA, e publicado a cada dois anos, analisou o desempenho de 180 países em políticas de proteção de ecossistemas e da saúde humana. A pesquisa qualificou as nações baseada em nove categorias: impactos na saúde; qualidade do ar; água e saneamento; recursos hídricos; agricultura;, florestas; pesca; biodiversidade e habitat; clima e energia.
O primeiro lugar ficou com a fria Finlândia, com população de 5,5 milhões de habitantes, metade da população da área metropolitana do Rio de Janeiro. Além de conquistar a 1ª posição em 2016, a Finlândia assumiu o compromisso de até 2050 se tornar uma sociedade neutra em emissões de carbono.
Os dois maiores gigantes econômicos do mundo não emplacaram os dez melhores: os EUA ficaram com a 26ª posição, e a China com a 109ª.
O desempenho do Brasil, na 46ª, foi superior a maioria dos países da América Latina, com as exceções da Argentina (43ª), Costa Rica (42ª) e Cuba (45ª). Na gestão brasileira, segundo o relatório de Yale, o destaque foi para a queda pela metade do desmatamento entre 2003 e 2011, que, entretanto, voltou a subir em 2014.
Na última década, o índice mede que o Brasil melhorou 16,94% seguindo a tendência de outros países em desenvolvimento, como a Índia, que apesar de ainda ocupar a 141ª posição no ranking evoluiu 20,87% desde 2006.
Os dez primeiros colocados do ranking são todos do continente europeu. Fecham com a Finlândia em ordem: Islândia, Suécia, Dinamarca, Eslovênia, Espanha, Portugal, Estônia, Malta e França. A hegemonia europeia foi conquistada com a queda de Singapura, país asiático que no relatório de 2014 estava na 4ª posição e agora está na 14ª.
Os últimos colocados são em geral países africanos e asiáticos. A Somália foi o lanterna da edição de 2016, repetindo o resultado de 2014. O país ficou com a 180ª posição, o que pode ser considerado em boa parte consequência de 25 anos de guerra civil. Uma das variáveis que mais pesou para a Somália foi a perda de biodiversidade. Por exemplo, o país não possui guarda costeira e é um paraíso para barcos pesqueiros ilegais de todo o mundo, o que gera sobre pesca e exaustão da fauna marinha local.
O site do índice de Performance Ambiental provê desde o relatório completo de 2016, que pode ser baixado em PDF, até informações segmentadas como o ranking geral dos países analisados.
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