Passando pela Praia de Atafona, vemos uma casa com duas janelas, uma ao lado da outra. Embaixo delas, uma boca desenhada faz com que enxerguemos a fachada da moradia como um rosto simpático. Na pequena porta ao lado do “rosto”, encontramos Ines Vidipo encostada no muro apreciando a praia, enquanto um reggae toca na varanda da casa. Casa essa que é também um bar, o “Casa-bar erosão”, negócio administrado por Dona Ines desde 2020. Muito mais que apenas uma pintura, o “rosto” simpático na parede é um grande simbolismo, já que simpatia é o que não falta ali. “Aqui uma hora é um bar, outra hora é casa. Você chega, você fica à vontade, você faz seu churrasco e canta seu karaokê, do jeitinho que eu acho que tem que ser, que é também o modelo de Atafona. É um diferencial”, conta ela ao falar sobre seu bar.
Ines Vidipo “é uma apaixonada por Atafona”, como se define. Antes de se instalar de fato no distrito, era frequentadora da praia há mais de 10 anos e sempre ia com a família. Adorava ficar acampada em tudo quanto é lugar, só para poder aproveitar cada canto de Atafona. “Até em cima do bar de um amigo eu já acampei”, contou. Desde 2020, ela mora no distrito e não tem pretensão alguma de sair.
Além do bar, Ines trabalha na prefeitura de São João da Barra com crianças com deficiência. Mas todo tempo que tem, prefere estar no seu “Casa-bar”. Antes do Erosão, Ines tinha outro bar conhecido como Birosca, de onde teve que sair por causa do avanço do mar.
Foi em uma segunda-feira de carnaval que ela começou a ver o mar chegando em seu antigo bar. “Eu estava fazendo uma caranguejada no dia, sentada em um banquinho e o pessoal comendo caranguejo na varanda, quando vimos que ia cair. O poste em frente inclinou e caiu. Quando ele caiu, balançou o da varanda. Foi aí que vi e pensei ‘é, agora vai cair tudo aqui’”, contou.
Sem desistir, Ines recomeçou no Casa-Bar Erosão, onde permanece até hoje. Muitos dos utensílios que utiliza no bar são reciclados, vindos de lixos deixados na praia e doações. Orgulhosa, ela mostra o quadro com o nome do bar, desenhado e pintado por amigos, e a parede colorida da varanda, pintada e decorada por uma amiga próxima.
Apesar dos esforços de Ines em manter o seu bar em pé e em boas condições, a erosão tem dado sinais. A parte de trás do local é mantida por algumas telhas que, de alguma forma, impedem a parede de cair. No entanto, na cozinha já existe uma rachadura que Ines vai tentar segurar colocando mais telhas. “Porque se cair aquele lado, cai a casa”, comentou, apreensiva. Ela conta que vêm acompanhando, aos poucos, pequenas rachaduras se formando na casa. “Existe uma umidade que vai penetrando por baixo, é erosão mesmo.”
Sua tarefa agora é “manter [a casa] até onde a natureza deixar”, em suas palavras. “É um pouco tenso, sabe? Só colocando muita música, cantando muito karaoke aqui para a gente não ficar muito apreensivo”, desabafou.
Antes mesmo de toda a nossa conversa, Dona Ines fez questão de mostrar a música que idealizou, com a ajuda da Inteligência Artificial.
“Um mar, a água quentinha, misturada com o rio, é uma delícia, não tem quem não goste daqui. Tem gente que não troca um mar desse aqui nem pelos grandes centros”, disse.
Esse aí ficou apenas 1 ano mas ficará para sempre marcado como aquele que empoderou ainda mais os feudos medievais e inúteis denominados 'CRs'. Uma instância que até hoje não mostrou a que veio e para que veio, a não ser pra uma única coisa: institucionalizar a perseguição e o puxasaquismo hierárquico, pq se vc não pertence a turma do lambe-lambe dos Coordenadores Regionais pode ter certeza que terá uma vida funcional problemática… Essas CRs só vieram pra extirpar de vez o pouco de autonomia que as UCs tinham, pois não se pode mais trocar um papel higiênico na UC sem pedir a bênção da sumidade toda poderosa do Coordenador Regional. E esse sujeito aí fortaleceu ainda mais esse atraso institucionalizado.
Voltei do futuro agora e vi uma reunião de planejamento estratégico no final de 2016.
E nessa reunião tinha uma consultoria que ganhou uma baba pra dizer oque todo mundo já sabia?
Dr. Rômulo nomeado hoje…WELCOME TO 2008!!! "Back to the Future"…versão ecológica!
A seguir cenas dos MESMOS capítulos
Uma coisa temos que admitir…o ICMXicoBento vai deixar saudades quando acabar…era um legitimo manancial de piadas-prontas. Lembro até hj da audiência no Senado pra discutir a MP que o criou… aquela Ideli Salvatti dando piti: "Vcs sabem o que é um xibiu? Não usem essa palavra aqui não!" kkkk
Esse era o Órgão que iria salvar as UCs federais, que para alguns andava mal das pernas no IBAMA; vamos para 10 anos de idas e vindas, rodando em círculos, batendo cabeça, numa eterna e tragicômica construção/desconstrução, um verdadeiro estelionato administrativo, muito "planejamento estratégico" e $$$ escorrendo pelo ralo e saindo pela tubulação… como disse: haja paciência !!
Instetuto Tchico Mêndez…isso non ecziste!
Daqui uns 5 anos ninguém nem lembrará mais dele, isso se o ChicoBio existir ainda.
Caiu Dilmah, caiu Dunga…só falta cair o Chico!
Mais um que passou, muita conversinha, planilhas, etc…efetividade nenhuma, 0/0. E assim o ICMBio segue sua saga, quem será o novo (ou velho) salvador da hora para mais uma "reformulação estratégica"… até quando meu Deus ?!! Haja paciência.
Pois é…no ChicoBio, o que mais rola é o tal do "Bullshit Bingo"!
Já vai tarde! Não deixará saudades…
Além de colocar em sua conta várias exonerações , vai ser lembrado pela nomeação e pelo retorno dos que não foram, "Silvaninha e Companhia ilimitada". Aliás, a rádio corredor o coloca como Diretor da nova velha turma. Ético, muito ético…
Mas a Silvana não era suuuuuuuuuuuuuuuuuuuper PeTista? Pode isso, Arnaldo???
Falou bem Galvão, "era", em tempos de crise, o que era certo não é mais, até o macaco Tião vai pleitear um DAS no Xibiu – que nunca teve muita coerência em certas nomeações; quem sabe ele não abocanha uma (des)Coordenação "Estratégica" e um apê funcional em BSB… aspones não vão faltar para auxiliá-lo na próxima reestruturação do Xibiu, boa sorte macaco Tião, vc é nossa esperança !!
Mas antes de sair, se apressou em assinar um monte de documentos a favor do novo governo, assim que a antiga ministra foi exonerada.