Em operação conjunta com o Ministério Público Federal de Mato Grosso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou o banco Santander por financiar o plantio de grãos de milho e soja em áreas embargadas da Amazônia. A fiscalização detectou que recursos do banco custearam plantações em terras que haviam sido bloqueadas por cultivos irregulares feitos no passado. O valor da multa aplicada ao Santander é de R$ 47,5 milhões. A investigação concluiu que o banco financiou a plantação de 95 mil sacas de milho na safra de 2015, em uma área de 572 hectares.
Fonte original: Estadão.
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Tem se discutido muito a participação de instituições financeiras por operações que financiam obras e ações que geram impactos ambientais negativos. Hoje através da imputação da responsabilidade solidaria as instituições financeiras passam a ser responsáveis pelos danos causados em razão de ações ocorridas sobre o seu financiamento. A lógica é simples, se o banco não realizasse o financiamento o evento não se realizaria, portanto, não iria gerar o impacto ambiental negativo, assim a instituição financeira que possibilitou que o evento ocorresse é tão responsável quanto o agente direto que a praticou. O importante para as instituições financeiras neste momento é se resguardarem em operações de crédito, onde a simples análise de risco de crédito que era suficiente para avaliação e liberação de uma determinada operação financeira, já não é mais suficiente para proteger a instituição que a esta liberando, fazendo-se necessário uma avaliação também dos riscos de impacto ambiental que aquela operação poderá gerar.
isso é uma safadeza…..
IBAMA faz confusão entre responsabilidade administrativa e civil ambiental ao multar o Banco Santander por financiar o plantio de grãos em áreas embargadas na Amazônia http://direitoambiental.com/ibama-faz-confusao-en…
Concordo. Castigar depois do crime acontecer é uma boa "desculpa" para tentar disfarçar e continuar esses crimes contra nosso planeta.
O Santander não tem jeito, são falcatruas e mais falcatruas; É GANÂNCIA SEM LIMITES. Haja vista a USURPAÇÃO dos reajustes das aposentadorias dos IDOSOS APOSENTADOS do BANESPA – (Banco Estado São Paulo – banco que ele comprou), foi de setembro-2001 a agosto-2006. O complemento que o Santander me paga diminuiu 60%, além de USURPAR também os reajustes que o INSS dá em janeiro de cada ano. Para se ter ideia, em dezembro-2015 recebi 3.419,24 e, em janeiro-2016, apenas 3.242,51 (menos 176,73). Houve usurpação TAMBÉM das aposentadorias dos bancos que ele privatizou no Rio Grande do Sul. Entretanto, a justiça já mandou que fosse devolvido tudo, corrigido e com juros. Mas nós, do BANESPA, não tivemos essa prerrogativa. Nenhum dos nossos processos individuais obteve sentença POSITIVA no TST. Todos foram para o arquivo. Isso porque em 28-11-2001 o Santander conseguiu que o ex-ministro ALMIR PAZZIANOTTO, PRESIDENTE do TST, assinasse um acordo, NOS IMPONDO REAJUSTE ZERO por longos CINCO ANOS. VACCARI (atualmente preso pela operação LAVA JATO) era o presidente do Sindicato dos bancários de São Paulo, e junto com muitos sindicalistas, mais CUT e FETEC arquitetaram o tal acordo. O Santander ficou com nossos “TÍTULOS INEGOCIÁVEIS” – (Res-118/97 SENADO), que no ano 2000 valiam mais de QUATRO BILHÕES; com correção pelo IGP-DI (250%), mais juros de 12% a.a. (550%). Hoje o saldo atuarial dos títulos, (já deduzidas as folhas de pagamento e remessas de LUCROS para acionistas da Espanha), é de mais de TRINTA BILHÕES. Quem quiser saber mais, digitar no Yahoo: Banespa e Santander = A total exclusão dos aposentados – ([email protected]).
"A investigação concluiu que o banco financiou a plantação de 95 mil sacas de milho na safra de 2015, em uma área de 572 hectares".
Gasta-se um saco de 20 kg de milho por ha, dependendo da peneira de classificação. Logo, foram usados 572 sacos de milho no plantio.
Multar depois que a mata já foi destruída e fez-se o plantio é muito fácil. Queria ver o órgão ambiental responsável pela região, embargar e prender os proprietários (se é que não são grileiros) na hora que se iniciasse a derrubada da mata. Tecnologia e conhecimentos para monitorar qualquer "biboca" do Brasil existe. Mas é como todo mundo sabe: a questão ambiental está na rabeira das prioridades dos governos municipais, estaduais e federal. Quando o último rio secar e a última árvore for cortada, os gananciosos olharão para o horizonte e dirão: ficou lindo, não?
A notícia é relevante pelo fato de demonstrar que, com algum esforço de controle, é possível constatar irregularidades em iniciativas que envolvem supressão de áreas naturais no Brasil. Basta haver interesse para isso que podem ser encontradas milhares de irregularidades ocorrendo por todo o território. Muitas delas com licenciamento, inclusive. É por conta disso que no Paraná o MPE lançou uma investida contra os órgãos ambientais, denominada "Mata Atlântica em Pé", que fará uma verdadeira varredura nos licenciamentos emitidos nos últimos 10 anos, com uma expectativa nada positiva em relação a legalidade de boa parte destas. No caso da responsabilidade de instâncias financiadoras causarem ações de degradação ambiental, trata-se de uma situação similar. Uma análise mais aprofundada sobre financiamentos relacionados com a degradação de áreas de maneira ilegal certamente proporcionará um cenário muito pouco honroso. E que deveria ser uma iniciativa dos próprios bancos colocar a limpo. Casos isolados não fazem com que o cenário se altere.
Pois é, sr. santander.