
Na terça-feira (29), a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, em segundo e terceiro turnos, projeto proibindo a exploração do gás de xisto por meio de fraturamento de rochas, conhecido como método “fracking”. Esse método possibilita a extração do gás de xisto do subsolo, perfurando um poço vertical. Em seguida, uma mistura de água e substâncias penetrantes e químicas é injetada no terreno sob alta pressão fraturando, dessa forma, a rocha e liberando o gás. O texto do projeto determina a suspensão de dez anos para licenciamento de exploração do gás de xisto para as empresas vencedoras do leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) que utilizam método fracking para a sua exploração no estado do Paraná. Segundo o projeto, esse período será para a “prevenção ambiental ocasionada pela perfuração do solo mediante uso do método fracking, que pode ocasionar possíveis contaminações das águas”. A proposição de nº 873/2015 ainda voltará ao Plenário na próxima semana, para decisão final, antes de ser encaminhada para a sanção do governador Beto Richa.
Fonte original: Assembleia Legislativa do Paraná
Leia também

Petroleiras aproveitam disputas entre indígenas e ocupam papel de Estado enquanto exploram territórios no Equador
Nos últimos 30 anos, as três empresas que operaram o bloco 10 adotaram estratégias para fragmentar as comunidades e torná-las dependentes de suas atividades. Mas organizações indígenas resistem a essa pressão →

Desmatamento em Unidades de Conservação cai 42,5% em 2024
Número é do Relatório Anual do Desmatamento no Brasil, feito pelo MapBiomas. Em Terras Indígenas, a redução foi de 24% no ano passado, em comparação com 2023 →

Deputado quer colocar parques nacionais de volta à lista de concessões do governo
Decreto legislativo tenta suspender norma que retirou 17 parques e duas florestas nacionais de programa de desestatização. Lençóis Maranhenses e Jericoacoara estão na lista →