Toda vez que manchetes uniram o nome de Bolsonaro com o tema unidades de conservação, via de regra não era para dar boas notícias aos ambientalistas. Com um discurso que desde a campanha eleitoral expressa ora desprezo ora indiferença ora total ignorância sobre o que ocorre nas áreas protegidas, Jair Bolsonaro incluiu pela primeira vez um parque nacional em sua agenda oficial na presidência. A ida ao Parque Nacional da Serra da Capivara, no interior do Piauí, foi rápida. De acordo com a agenda foram 25 minutos no parque e outros 30 no Museu da Natureza. Segundo relatos, ficou encantado com o Boqueirão da Pedra Furada – um dos cartões-postais do parque onde há centenas de pinturas rupestres – e gostou muito da visita.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, acompanhou Bolsonaro na visita e prometeu investimentos de R$6 milhões para a região, que integra o programa Investe Turismo. O ministro da Defesa, General Heleno também fez parte da comitiva. Já o Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, não deu as caras por lá. São Raimundo Nonato é mesmo muito longe de São Paulo. (Duda Menegassi)
Leia também
Unidades de Conservação: Itatiaia e Alcatrazes reabrem ao público
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2020/07/Alcatrazes.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Unidades de Conservação: Itatiaia e Alcatrazes reabrem ao público
Fechados desde março por causa da pandemia do coronavírus, o parque nacional de Itatiaia e o refúgio de vida silvestre de Alcatrazes voltam a receber visitantes, com restrições de atrativos e medidas de prevenção →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_sinalizacao-da-TESP.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil
Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Screenshot-2024-07-15-at-18.27.44-664x497-1.png?resize=600%2C400&ssl=1)
Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório
Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes →