Migração alada do Cerrado ao Sudeste
Estudo aponta que mudanças do clima podem provocar a migração de espécies do Brasil central para regiões densamente ocupadas do país. Possibilidade preocupa pesquisadores. →
Jornalista cobrindo histórias sobre Conservação da Natureza, Crimes contra a Vida Selvagem, Ciência, Comunidades Indígenas e Tradicionais. Atuou em jornais, rádios, organizações não governamentais, setor privado e governamental. Pós-graduado em Meio Ambiente, Economia e Sociedade pela Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Argentina). Especializado em Políticas Socioambientais e Públicas. Membro da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental.
Estudo aponta que mudanças do clima podem provocar a migração de espécies do Brasil central para regiões densamente ocupadas do país. Possibilidade preocupa pesquisadores. →
Bolsa nacional de rejeitos industriais pode ampliar índices de reciclagem e reduzir o lançamento de descartes em aterros e lixões espalhados pelo país. →
Última sexta (26) estive na Embaixada Francesa, em Brasília, para conferir a exibição de três pequenos documentários sobre espeleologia, a exploração de cavernas. Os dois primeiros trataram de expedições à Serra do Caraça, em Minas Gerais, e à Serra do Ramalho, no sul da Bahia. O último apresentou treinamentos e técnicas para o duríssimo resgate de pessoas feridas em cavidades subterrâneas. Muito bem editados, mostram impressionantes e pouco conhecidas paisagens dos interiores do país. Havia mais franceses que brasileiros na apresentação, reflexo do pouco gosto que os nativos daqui devotam à atividade. Na França há uns 7.500 espeleólogos registrados e ativos. Por aqui mal chegam a 300. Lá eles exploraram e mapearam toda e qualquer caverna e reconhecem seu valor ambiental e turístico; aqui pouco exploramos, pouco estudamos e ainda tentamos "flexibilizar" a lei para mais facilmente pô-las abaixo. O desprezo nacional por essas formações volta e meia ganha força com textos de repórteres que vêem o Brasil com olhos urbanos ou têm fobia a esforço físico, mato e morcegos. Com turismo forte, a França conta com grupos organizados e muitos voluntários para resgates em cavernas. Os incidentes não chegam a 50 por ano, mas quando um ocorre um salvamento correto é fundamental para se salvar uma vida. No Brasil não há estatísticas sobre visitação ou acidentes nesses locais. Lá fora também foi fundada a Spelunca, a mais antiga revista espeleológica do mundo. Ela é publicada pela Federação Francesa de Espeleologia, outro fruto do trabalho do Edouard Alfred Martel (1859-1938), visto por muitos como o pai da espeleologia. →
Órgãos de saúde pública tentam reduzir toxicidade de produtos usados no país, enquanto parlamentares criticam sua conduta e pressionam com ações no Congresso Nacional. →
Grandes e pequenos produtores de pinhão já têm o que fazer com as grimpas que caem durante todo o ano. Há tecnologia para transformá-las em madeira ou briquetes. →
Mais de três décadas após sua criação, invento ganhará seu primeiro trecho comercial na capital gaúcha. O veículo é mais econômico e mais limpo que outros modelos de transporte. →
Na última semana, frequentei por dois dias a Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina), em Lages. Cheguei no domingo à tarde, com termômetros registrando sete graus centígrados. No dia seguinte, o frio invernal perdia força com o sol brilhando a mais de mil metros de altitude no pequeno e simpático campus, onde alguns estudantes protagonizam cenas insólitas em seu tempo livre, jogando rugby ou experimentando laçadas em um cavalinho de madeira. Minha atenção foi novamente despertada dentro do prédio do Centro de Ciências Agroveterinárias. Lá se pode conferir uma foto de tempos mais vigorosos do senador Jorge Bornhausen (veja aqui) entre certos homenageados, a poucos metros do Centro Acadêmico Chico Mendes. →
Impactos da coleta de pinhões são desconhecidos, mas salvar e ampliar matas com araucárias é fundamental, também para a economia do interior catarinense. Quem pagará a conta? →
Na serra catarinense, centenas de famílias dependem do pinhão para sobreviver. Mas essa economia informal precisa se estruturar, inclusive para proteger e recuperar matas com pinheiros. →
Governo cria áreas protegidas no Nordeste e Norte. Na Bahia, reserva afasta projeto de carcinicultura, mas exploração de petróleo ainda ronda região. Refúgio do Rio da Prata não foi decretado. →