Maggi arrependido
Marina Silva e o governador de Mato Grosso firmaram seis compromissos para frear o desmatamento no estado. E o empresário Blairo garantiu: “Não desmato mais”. →
Marina Silva e o governador de Mato Grosso firmaram seis compromissos para frear o desmatamento no estado. E o empresário Blairo garantiu: “Não desmato mais”. →
Depois de muito custo, o Projeto de Lei de Gestão de Florestas Públicas foi aprovado na Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira, dia 6. A proposta institui novas regras para a exploração privada das florestas, por meio de concessões, e cria uma nova instituição, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Retirado o regime de urgência, o projeto entrou no fim da fila das prioridades na Câmara, e só foi votado no meio da crise graças ao esforço de duas pessoas: Tasso Azevedo, diretor de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, que lutou durante todo o processo para que o projeto tramitasse dentro do prazo, e o deputado Beto Albuquerque, relator do PL, que precisou de muita habilidade para atender a todos os interesses sem ferir o texto original. Agora o projeto vai para o Senado. Se não for modificado, de lá segue para a sanção presidencial e vira lei. →
A arqueóloga Niéde Guidon, que comanda o Museu do Homem Americano no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, ganhou um importante reforço para sua controvertida teoria sobre a chegada dos humanos nas Américas. Ela reivindica ao sítio arqueológico do Boqueirão da Pedra Furada os vestígios mais antigos deixados pelo homem no continente, depois que encontrou artefatos e uma fogueira de pelo menos 50 mil anos. Mas a versão consagrada no meio científico é de que a ocupação americana aconteceu há cerca de 11 mil anos, pelo estreito de Bering, que liga Sibéria e Alasca. Agora, uma equipe de cientistas acaba de datar em 40 mil anos algumas pegadas humanas preservadas por cinzas vulcânicas em uma pedreira a 130 km da Cidade do México. Os especialistas já trabalham com a hipótese defendida por Guidon, de que os primeiros americanos chegaram ao continente pelo mar, e não a pé. →
Graças às manobras do governo para abafar a CPI do Mensalão com outra CPI, o Projeto de Lei das Florestas Públicas não tem mais prazo para ser votado. →
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados para explicar por que o Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento na Amazônia, que instituiu 142 ações de 13 ministérios coordenados pela Casa Civil, teve resultado tão frustrante até agora. A ministra mostrou-se otimista. Garantiu que o governo deverá gastar R$ 390 milhões até 2007 para combater o desmatamento. Disse também que, desde 2003, foram criadas 27 delegacias de combate ao crime ambiental e que o desmatamento vem desacelerando na região. Segundo Marina, apesar de a Amazônia ter perdido 26.130 km² entre julho de 2003 e julho de 2004 (o equivalente a um estado de Alagoas), a taxa de desmatamento deixou de crescer 27% ao ano. No governo Lula, o desmatamento cresceu, mas "apenas" 6% ao ano. Marina também anunciou uma notícia preocupante: a tarefa de criar um projeto para uso sustentável da Amazônia caberá ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Que de sustentabilidade entende pouco. →
Procurador detalha, na CPI da Biopirataria, as negociações ilícitas da Operação Curupira. No mesmo dia, convocados se defenderam das acusações de corrupção. →
Mesmo diante de um histórico veto popular, Zeca do PT quer usinas de açúcar e álcool no Pantanal. Os milhões do BID, ele e Marina Silva já conseguiram perder. →
Enquanto o Brasil parava por Roberto Jefferson, o presidente do Ibama reconhecia em CPI que há corrupção no órgão. Ele defendeu seu ex-diretor de Florestas. →
O deputado José Sarney Filho (PV-MA), relator da CPI da Biopirataria, convocou o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, o presidente do Ibama, Marcus Barros, e outros onze funcionários do instituto e do governo estadual para darem explicações sobre o tráfico ilegal de madeira na região. A audiência acontece amanhã, dia 8, às 14h. →
O projeto de Florestas Públicas passou na Comissão Especial da Câmara. Todas as partes interessadas, desde governo até grileiros, saíram com o seu quinhão. →