Notícias

PL na reta final

Ainda não foi nesta quinta-feira, dia 12 de maio, que saiu o parecer sobre o projeto de lei de Gestão de Florestas Públicas, como era esperado. O relator do projeto na Câmara, deputado Beto Albuquerque (PPS-RS), preferiu ouvir antes os juristas, convidados da última reunião antes da votação. Do ponto de vista jurídico, as principais preocupações se referem à criação de uma mega intra-estrutura burocrática, que poderá comprometer sua implementação a médio prazo, e ao esvaziamento do estudo de impacto ambiental, substituído na proposta pelo estudo de viabilidade socioambiental, o que seria inconstitucional. Apesar das críticas, os deputados e convidados presentes foram unânimes na aprovação da proposta. “Se não é o melhor dos mundos, o projeto evita o pior dos mundos”, afirmou Antônio Herman Benjamin, procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo. Beto Albuquerque afirmou que vai procurar se aproximar ao máximo das considerações feitas na audiência. “Estamos nos prevenindo, fazendo um arcabouço jurídico sobre o texto, para que o projeto não seja derrubado no primeiro embate”. O presidente da comissão, deputado Miguel de Souza (PL-RO), acredita que o projeto poderá votado até o dia 30. A apresentação do parecer preliminar foi adiada para a próxima quarta-feira, dia 18.

Carolina Mourão ·
12 de maio de 2005 · 19 anos atrás

Leia também

Salada Verde
6 de maio de 2024

Arco símbolo de mergulho de Fernando de Noronha desaba

Pela ação natural de erosão, o arco do ponto de mergulho Pedras Secas desabou em abril. Mergulhadores da região lamentam a perda de um vislumbrante ponto da ilha

Colunas
6 de maio de 2024

Rio Grande do Sul: governança para prevenir desastres climáticos

A armadilha climática que se instalou sobre o Rio Grande do Sul significa que não há apenas um novo normal climático, mas que estamos no caminho do desconhecido

Notícias
3 de maio de 2024

Eletrobras contraria plano energético e retoma projetos para erguer megausinas no Tapajós

Há oito anos, as usinas do Tapajós estão fora do Plano Decenal de Energia, devido à sua inviabilidade ambiental. Efeitos danosos são inquestionáveis, diz especialista

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.