Enterro

A British Petroleum, uma das petrolíferas mais preocupadas em reduzir a geração de passivos ambientais, está experimentando uma nova maneira de evitar a emissão de dióxido de carbono – gás que contribui para o aquecimento global - na atmosfera. O método, segundo o The Wall Street Journal (só para assinantes) é heterodoxo. No meio do deserto do Saara, a cerca de 150 quilômetros da habitação humana mais próxima, a empresa está bombeando o gás para debaixo do solo, a mais ou menos 2 quilômetros da superfície. A questão é saber se ele ficará por lá. O governo britânico está animado com a experiência e pensa em incentivar outras companhias de petróleo a fazerem o mesmo. Só que embaixo do mar.

Por Carolina Elia
4 de fevereiro de 2005

Morte no mar

Guardian (gratuito), reportagem dá mais uma razão para o mundo se preocupar com as emissões de dióxido de carbono. Cientistas dizem que ele está aumentando a acidez dos oceanos, matando corais e desencadeando o caos em toda a sua cadeia alimentar. Falam na proximidade de uma catástrofe

Por Carolina Elia
4 de fevereiro de 2005

Interpretações

O Globo (gratuito, pede cadastro) diz que a reunião entre governos e madeireiros em Brasília sobre a liberação da exploração de madeira em terras com titulação irregular terminou com um recuo das autoridades. A exploração, em regime de manejo florestal, foi liberada e o governo reviu parte da portaria do Incra que determinou o recadastramento de terras entre 100 e 400 hectares no Pará. Quem não apresentou a documentação no prazo não vai ter mais seu cadastro suspenso. A Folha de S. Paulo (só para assinantes) tem versão diferente. O jornal garante que o governo não recuou. Prometeu reexaminar as operações de corte uma a uma e liberar apenas as que considera ter qualidade técnica. Sobre a portaria do Incra, lembra que é verdade que os cadastros irregulares continuarão ativos. Mas lembra que os posseiros destas áreas não poderão mais usá-las para conseguir dinheiro em banco.

Por Carolina Elia
4 de fevereiro de 2005

Copa sumiu

Alô turistas que se dirigem ao Rio de Janeiro neste carnaval. Fenômeno oceanográfico, segundo O Globo (gratuito, pede cadastro), fez boa parte da praia de Copacabana sumir sob as águas. A culpa é de ressaca associada à tempestadade em alto mar.

Por Carolina Elia
4 de fevereiro de 2005

Negócio ruim

O Guardian (gratuito) tem reportagem mostrando que só agora, seis meses depois do fim dos Jogos Olímpicos, é que a Grécia percebeu que realizá-los pode ser bom para empresas e atletas, mas sempre é ruim para o país sede e seus contribuintes. Como todos que fizeram grandes eventos esportivos antes dos gregos, eles agora se vêem diante de uma divida de 9 bilhões de dólares e com um monte de elefantes brancos – estádios, vila olímpica e centros esportivos – que perderam completamente sua utilidade. Era bom o prefeito César Maia, do Rio, cidade que vai abrigar o Pan Americano em 2007, dar uma lida na reportagem. O Rio, aparentemente, meteu-se em péssimo negócio

Por Carolina Elia
4 de fevereiro de 2005

Pontos quentes

A ONG Conservation International divulgou a atualização do estudo publicado há cinco anos que aponta os pontos do planeta que precisam ser preservados. São os chamados hotspots. Essas áreas constituem apenas 2,3% da superfície terrestre mas abrigam 75% dos animais ameaçados de extinção, além de 50% de todas as espécies de plantas. Muitas dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem nas regiões estudadas. Para ser considerado um hotspot, o local precisa ter 70% da sua vegetação original e pelo menos 1.500 espécies de plantas endêmicas. O número de hotspots aumentou de 25 para 34 neste período. Dos ecossistemas brasileiros, estão listados a Mata Atlântica e o Cerrado, que já estavam presentes na primeira edição do estudo.

Por Redação ((o))eco
3 de fevereiro de 2005

Desperdício

O jornal O Globo lembrou os 10 anos do Programa de despoluição da Baía de Guanabara denunciando que parte dos 16 milhões de dólares destinados a tratar da questão do lixo sumiu, ou foi muito mal empregado. Obras inacabadas, veículos parados, caçambas e retroescavadeiras apodrecendo. Enquanto isso, a Baía continua a receber cerca de duas mil toneladas de detritos por dia.

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

Sobreviventes

Trinta e oito dias depois das tsunamis terem lambido parte da Índia, foram encontrados os únicos 9 sobreviventes de uma vila onde moravam 150 pessoas. O Globo conta que o grupo é formado por cinco homens, uma mulher e três crianças que chegaram a ser arrastado pelas ondas, mas conseguiram voltar para uma das ilhas do arquipélago indiano de Andaman e Nicobar. Eles foram encontrados por policiais e estavam desnutridos.

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

São Paulo vai ficar mais cinza

A prefeitura de São Paulo decidiu derrubar, o mais rápido possível, 449 árvores espalhadas por vias da cidade que correm risco de cair. Outras 466 estão fadadas a ter o mesmo destino, mas o corte ainda não tem data para acontecer. Segunda a Folha de São Paulo (só para assinantes), a secretaria do Meio Ambiente consultou as associações dos moradores.

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005