Cinema de alto risco

9ª Edição do Festival de Filmes de Montanha, ocorrida no Rio  neste último fim de semana, incentivou a produção nacional e retratou os desafios de esportistas frente às mudanças climáticas.

Por Juliana Tinoco
27 de outubro de 2009

O fogo continua

Mesmo em período chuvoso, Brasil registra mais de dois mil focos de calor durante o fim de semana. Destaques são Pará, em Mato Grosso e também o nordeste do Amazonas.

Por Redação ((o))eco
26 de outubro de 2009

Uma cajadada e um problemão

A experiência de introduzir fauna estranha à Ilha Anchieta nos anos 80 bagunçou o ecossistema local. Mas com investimentos, caso pode ser exemplo para recuperação da Mata Atlântica.

Por Aldem Bourscheit
23 de outubro de 2009

Monitoramento pós-título

Depois de conceder títulos na Amazônia, governo anuncia monitoramento aéreo das propriedades a cada três meses para evitar fraudes e degradação ambiental.

Por Redação ((o))eco
23 de outubro de 2009

Diferenças nada nebulosas

Imagem de fumaça de incêndios florestais na Coréia do Norte revela diferenças entre pluma de poluição por queima de biomassa e nuvem de chuva sobre o mar.

Por Redação ((o))eco
22 de outubro de 2009

Dossiê florestal

Livro interativo reune argumentos e depoimentos que valorizam a importância das florestas nas negociações climáticas. O download é grátis.

Por Redação ((o))eco
22 de outubro de 2009

46 dias – Ajuste o seu ânimo à burocracia da ONU

Nestes últimos dias não foram poucas as pessoas que indicaram que a conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague vai ser bem menos ambiciosa do que gostariam as organizações ambientais. O secretário-executivo da Convenção do Clima, Yvo de Boer, jogou um enorme balde de água fria em entrevista ao New York Times alegando que não haverá tempo suficiente para criar todo um novo acordo que abrigue as metas de redução dos gases de efeito estufa. Significaria isso que os diplomatas resolveram deixar o planeta assar no forno das mudanças climáticas? Não exatamente. As delegações de todos os países de alguma forma já colocaram na mesa as metas que podem assumir. O Brasil (quem diria) vai aparecer com as suas em breve. Obviamente o tamanho das metas continua sendo a questão central das negociações. Mas para chegar até lá é que está o problema. Antes de que se entre na discussão dos números, o que está mesmo colocando uma nuvem preta sobre Copenhague, é a estrutura política que vai reger as novas metas. Os países desenvolvidos , liderados pela União Européia, resolveram defender todo um novo acordo, ou seja, tudo que existia dentro do Protocolo de Kyoto deixaria de existir depois de 2012, ou na melhor das hipóteses, algumas das decisões seriam transferidas para este novo acordo. “Para ser mais coerente, acho que  faz sentido ter apenas um acordo que junte todas as maiores economicas do planeta”, defende o analista do Pew Center on Global Climate Change, Elliot Diringer. Isso no entanto não é o que pensam as nações emergentes, que sempre defenderam a negociação de Copenhague em dois trilhos. Ou seja uma conversa sempre dentro do Protocolo de Kyoto, e outra fora, na Convenção da ONU, onde no caso se estabeleceriam novos mecanismos, como a compensação por desmatamento evitado. Pergunto a Diringer, se isso não vai acabar travando o acordo de Copenhague. Ele diz que a questão é que talvez essa nova estrutura política seja o próprio resultado de Copenhague. O detalhamento das metas só virá mesmo depois. Mas isso não é muito pouco para COPENHAGUE? “Eu nunca esperei muito mesmo”, diz o analista. Leia carta com propostas do Pew Center for Climate Change para a COP 15

Por Gustavo Faleiros
21 de outubro de 2009