Um prêmio mais do que merecido
Maria Tereza Pádua, uma das maiores conservacionistas do Brasil, leva o Fred Packard, como reconhecimento pelo seu trabalho em favor de áreas protegidas. →
Maria Tereza Pádua, uma das maiores conservacionistas do Brasil, leva o Fred Packard, como reconhecimento pelo seu trabalho em favor de áreas protegidas. →
Carlos Minc assina na manhã desta terça-feira, dia 30 de setembro, na sede do Serviço Florestal Brasileiro, em Brasília, os primeiros contratos de concessão para exploração, em regime de manejo, da Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. Mas isso, quem navega em O Eco já sabia. A maior novidade é que, durante a cerimônia, a Caixa Econômica Federal anunciará que daqui para a frente, quem pegar finaciamento seu para tocar empreendimentos terá que comprovar que está usando madeira de origem legal. →
O presidente do Instituto Chico Mendes criou nesta segunda-feira um grupo de trabalho para avaliar o aval que o órgão deu ao processo de licenciamento ambiental prévio da usina hidrelétrica Baixo Iguaçu, prevista para ser erguida a menos de 500 metros do Parque Nacional do Iguaçu. A missão do grupo será apresentar em 15 dias um parecer sobre esta autorização. Na semana passada, o Ministério Público Federal no Paraná comemorou a posição do ICMBio, depois de denunciar em ação civil pública que o estudo de impacto ambiental da usina continha falhas e que os empreendedores desobedeceram condicionantes. →
Notícia do jornal Diário de Cuiabá de hoje diz que a produção de soja transgênica em municípios como Campos de Julio e Sapezal teria reduzido a apenas 5% da área plantada. O motivo é o aumento em até 70% no preço de agentes químicos como o glifosato. Os maiores produtores de sementes de soja tradicionalmente não fazem a menor questão de divulgar o quanto as lavouras mato-grossenses são formadas por organismos geneticamente modificados. Estima-se que em municípios como Lucas do Rio Verde, a soja transgênica responda por 50% da produção. E no sul de Mato Grosso, nas áreas de plantação mais antigas, por até 75%. De acordo com a reportagem, outro fator que está pesando a favor dos não transgênicos é a dificuldade de escoar a produção pelos portos de Santarém (PA), que têm exportado soja convencional, a preferida dos mercados europeus. →
Dia 31 de outubro, o Museu de História Nacional de Londres anuncia os vencedores da competição Fotógrafo do ano da vida selvagem. Para acalmar a ansiedade dos leitores (ou atiçar ainda mais sua curiosidade), o jornal britânico The Guardian publicou cinco destaques entre as imagens concorrentes. Há desde uma migração com seis mil maçaricos-das-rochas, no Alasca, até o vôo de coloridos abelharucos, na Namíbia. Talvez a foto que chame mais a atenção, no entanto, seja a que retrata um morcego Plecotus rafinesquii num rasante entre troncos de árvores da ilha Baroo Colorado, no Panamá. Clique aqui e veja. →
Além de estimativas, os números recentemente divulgados por Ministério do Meio Ambiente, Universidade Federal de Goiás e ongs ambientalistas, de 18.900 Km2 de verde perdido entre 2003 e 2007, estão subestimados. A taxa observou cerca de 70% do bioma Cerrado. Logo, a destruição, quando for aferida com mais precisão, mostrará degradação bem maior. →
Quem gosta de caminhadas ao ar livre no Brasil, sabe que um dos melhores pontos é a Chapada Diamantina, na Bahia. Pois, o jornal chileno El Mercurio preparou um slideshow muito bacana sobre a região, que poucos brasileiros se atrevem a percorrer. Confira aqui. →
A estimativa do sistema Deter – Detecção do Desmatamento em Tempo Real para agosto é de que a Amazônia tenha perdido 756 Km2 de florestas. O número foi divulgado hoje. O boletim pode ser conferido aqui. Do total, 435 Km2 foram registrados Pará e 229 Km2 no Mato Grosso. A taxa é mais do que o dobro verificado em julho, quando o desmate ficou em 323 Km2. No entanto, o número é menor que o estimado em junho, maio e abril, quando a Amazônia perdeu 1.124 km2 em 30 dias. O Deter é vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). →
Falando em Amazônia, a floresta ao norte do grande rio é das mais conservadas do país e da América do Sul. Em busca de biodiversidade desconhecida, cientistas do Museu Emílio Goeldi, Conservação Internacional, Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente), Imaflora (Instituto de Manejo e Conservação Florestal Agrícola), GTZ (Cooperação Técnica Alemã) e Ideflor (Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará) vasculharam a gigante Estação Ecológica do Grão Pará entre meados de agosto e setembro. Outras unidades também são avaliadas, somando 12 milhões de hectares. →
Notícia veiculada no site francês Usine Nouvelle conta que Vale e Hydro construirão outra refinaria de alumínio no Brasil, mais especificamente no Pará, a cinco quilômetros da Alunorte. Essa já pertence àquelas empresas, que detêm 57% (Vale) e 34% (Hydro) da joint-venture. A nova planta será alimentada com bauxita da expansão da mina de Paragominas. →