A palavra das cidades
Governos locais criam um "mapa do caminho" para continuação das negociações em Copenhague e pedem reconhecimento internacional de compromissos climáticos regionais no texto final. →
Florestas fantasmas
Exposição instalada no meio de Copenhague une cultura e conservação. Árvores gigantes vindas da África tem objetivo de estimular debate sobre o futuro das florestas. →
COP esvaziada
A dois dias do fim das negociações sobre clima, ONGs deixam protesto silencioso nos estandes em que apresentavam campanhas e programas, acusando organização dinamarquesa de anti-democrática. →
Passeata nos corredores
Participantes da COP15 marcham para fora do Bella Center na tentativa de se juntar a membros de organizações não governamentais impedidos de entrar na conferência. →
As finanças do clima
Países em desenvolvimento aumentam pressão para que garantia de recursos para adaptação às mudanças climáticas seja formalizada. Valores ainda estão sendo negociados na COP15. →
É hora de “arrumar a casa” em Copenhague
Como líder político e ex-líder sindical, sei que qualquer ação concreta é precedida de muita conversa, de muita negociação, e com esse espírito volto à Dinamarca. →
Deja-vu dinamarquês
Faltam menos de 48 horas para o fim da Conferência do Clima, e os anfitriões do encontro conseguem criar clima de desconfiança entre delegações pela segunda vez. →
“Negociações vão mal”
Diretor da COPPE/UFRJ diz que proposta brasileira já perdeu vantagem nas negociações e que barreiras em Copenhague são intransponíveis. Veja vídeo. →
REDD em turbulência
Considerado até então o tema que mais havia avançado na Convenção do Clima, a redução de emissões por desmatamento ficou enfraquecida com indecisão de negociadores. →
Acesso restrito
Conferência das Nações Unidas para o clima restringe acesso de ONGs na reta final das negociações, pois limite do pavilhão está esgotado. Fila para novos credenciamentos passa de cinco horas. →
O cidadão Pachauri
Chefe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climática (IPCC), o indiano Rajendra Pachauri, participou na noite desta segunda-feira da entrega do Earth Journalism Awards, no Danish Radio Hall em Copenhague. Diante de uma platéia de jornalistas, admiradores e organizações não governamentais, Pachauri respondeu que como chefe do IPCC não poderia expressar se apóia a proposta de limitar a temperatura do planeta a um acréscimo de no máximo 1.5º C ou 2ºC, mas mesmo sabendo que sua declaração poderia assumir as manchetes no dia seguinte, disse: “Como cidadão eu não tenho como não defender o limite de 1.5ºC”. Pachauri ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2007. O concurso, organizado pelo Internews, escolheu as 15 melhores reportagens sobre mudanças climáticas, e O Eco venceu a categoria América Latina, levou a menção honrosa no quesito florestas e o prêmio mais prestigiado da noite, o voto popular, com a série "A trajetória da fumaça", de Andreia Fanzeres e Cristiane Prizibisczki. →
Além das negociações
Conferência do Clima também é um bom lugar para descobrir novas publicações, trabalhos e atividades sobre o clima ao redor do globo. →
Dilma chega à COP15
Na véspera de seu aniversário, ministra da Casa Civil chega a Copenhague e diz que é "absurdo" flexibilizar responsabilidades dos ricos e reforça que Brasil continua no grupo dos emergentes. →
Vozes de Copenhague
Milhares reúnem-se para pedir mais ação de líderes mundiais com relação à mudança do clima. ONGs falam que protesto reuniu 150 mil. Polícia dinamarquesa estimou total em 30 mil. Veja fotos. →
As últimas sobre REDD
Negociadores reunidos em Copenhague seguem discutindo neste sábado o rascunho da proposta sobre mecanismos de redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD) nos países em desenvolvimento. A versão finalizada na noite de sexta-feira está neste momento com menos colchetes, o que indica avanços nas negociações. Mas ainda traz indefinições sobre se a redução de emissões deve ocorrer até 2030, e se os mecanismos de REDD estarão sujeitos a um financiamento seguro e de longo prazo. Além disso, existe um debate se os projetos para a diminuição das emissões devem ser nacionais ou regionais. Algumas questões, como a necessidade ou não de se estabelecer uma meta global para o desmatamento, continuam sem resposta. Também não foi mencionado de quanto será o recurso disponivel para este setor, nem de onde virá. Ainda não se sabe se o REDD será considerado parte dos chamados NAMAS, sigla para os planos de ação nacionais de mitigação de emissões, algo que o Brasil defende. Tampouco está claro se os projetos de REDD estarão sujeitos à verificacao de seu cumprimento pela ONU. →