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Alerta, em artigo na Foreign Affairs (área gratuita), sobre os perigos do efeito-estufa para o futuro da Terra. O aviso não poderia vir de figura mais insuspeita. Quem o assina é John Browne, membro da Câmara dos Lordes inglesa e presidente da British Petroleum (BP), uma das gigantes do petróleo. Diz que temos algum tempo para mudar de curso, mas não muito. Se algo não for feito, daqui há 45 anos vamos viver uma espécie de fim do mundo. Os oceanos vão subir. Na maior parte do planeta o calor vai aumentar. Onde isto não acontecer, o frio vai crescer. Os países mais desenvolvidos conseguirão se adaptar. Os menos desenvolvidos vão naufragar. O tom do texto, apesar de tudo, não é alarmista. Browne acha que os progressos que individualmente empresas ou países alcançaram no controle da emissão de dióxido de carbono são motivo suficiente para acreditar que o processo possa ser revertido. O que falta é a sua coordenação global. Em suma, faltam os governos se engajarem de vez. É longo. Exige 20 minutos de leitura.

Manoel Francisco Brito ·
21 de julho de 2004 · 20 anos atrás

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