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Anti-animal
Lembram-se quando Gisele Bündchen, desfilando para a Victoria’s Secret, há dois anos, foi alvo de protestos de 4 militantes do movimento pelos direitos dos animais? Eles pertenciam à PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), antiga organização americana considerada até meio radical, e levantaram um cartaz atrás da modelo onde se lia “Gisele, a escória de peles”. A modelo brasileira, na época, fazia anúncios de casacos de mink. A PETA voltou de maneira triunfante ao noticiário. Há anos ela batalha na justiça e nas portas de lanchonetes como a Kentucky Fried Chicken, uma espécie de McDonald’s à base de frango. Combatia em especial a prática das granjas que fornecem frangos à empresa de engordar as aves até suas pernas quebrarem sob o peso da carne e de matá-las em duas etapas. A primeira, numa câmara de gás, onde são postas para dormir. Na seguinte, seus pescoços são cortados em série. A PETA infiltrou um “agente” como trabalhador numa das granjas e ele descobriu, e registrou em vídeo, coisas infinitamente mais cruéis. As imagens mostram frangos sendo mortos pelos empregados com pisões, estrangulados com luvas de látex, arremessados contra a parede ou espremidos com as mãos. A Kentucky Fried Chicken, que em todos esses anos nunca levou a PETA a sério, tomou tenência assim que viu a intimidade de sua operação aparecer na televisão. Segundo o The New York Times (gratuito, pede cadastro), ela obrigou o fornecedor a apurar os eventos e se não estiver contente com as explicações, vai cancelar seu contrato. A leitura não toma cinco minutos.