Palestras:
8:30hs – Medindo e Gerenciando a Capacidade Suporte de Parques e Áreas Protegidas –
Robert E. Manning
O quando se pode usar o meio ambiente sem prejudicá-lo? Esta é a pergunta principal do pesquisador da Universidade de Vermont Robert Manning. A base de seu argumento é a teoria da ‘tragédia dos comuns’ de Garry Hardin, que mostra uma tendência de poucos indívíduos explorarem um bem que é comum. No caso dos parques nacionais, considerados bens públicos, essa tensão entre proteção e uso excessivo sempre está presente. Entretanto, o pesquisador pondera que existem novos valores sociais que levam a maior valorização das áreas protegidas e também a pesquisas mais aprofundadas sobre a capacidade suporte das reservas. Desta forma, pode-se alcançar melhor nível de gerenciamento.
10hs – A Natureza da Sustentabilidade no Parque Nacional de Banff –
Kathy Rettie
Conflitos entre população local e interesse de conservação são comuns na criação de unidades de conservação. O estabelecimento de parques nacionais a partir do modelo americano, que não prevê a presença de seres humanos, nem sempre se aplica à realidade de outros países. Isto é particularmente notável no Parque Nacional de Banff, localizado nas Montanhas Rochosas do Canadá. Kathy Rettie, da Agência Canadense de Parques, mostra como as exigências para manter apenas os moradores que trabalham na indústria do turismo muitas vezes se choca com as aspirações econômicas da região. No entanto, uma análise sob o prisma da sustentabilidade permite concluir que é possível ter equilíbrio entre a conservação e o desenvolvimento econômico.
11hs – Áreas Protegidas do Chile –
Daniel Felipe Álvarez Latorre, Diego Flores Arrate e Beatriz Ramirez
Membros de departamentos de proteção do meio ambiente e de unidades de conservação, os palestrantes chilenos mostram como está estruturado o Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas no Chile. Além do panorama histórico de formação dos órgãos que compõe o sistema, há explicações sobre a participação da Comissão Nacional de Meio Ambiente no gerenciamento das áreas. Além disso, o texto analisa quais as relações entre a Política Nacional de Áreas Protegidas e as metas da Convenção das Nações Unidas da Diversidade Biológica.
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