Notícias

Acre adere aos mecanismos de REDD

Acre divulga plano de pagamento por serviços ambientais que prioriza gestão de áreas protegidas, assistência rural e certificação ambiental. O dever de casa deve resultar na redução de 60 milhões de toneladas de carbono em 15 anos.

Redação ((o))eco ·
13 de agosto de 2009 · 15 anos atrás

O governo do Acre disponibilizou hoje (13) na internet para consulta pública seu Projeto de Incentivo aos Serviços Ambientais. Elaborado dentro dos mecanismos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), o projeto é uma espécie de bolsa-floresta para quem não desmatar. A meta do estado é reduzir suas emissões em 60 milhões de toneladas de monóxido de carbono (CO), em  15 anos. O governo acreano espera que o esforço signifique R$ 400 milhões no período, que viriam do mercado internacional de carbono ou doações voluntárias de países preocupados em preservar a Amazônia, para dar a quem seguir suas metas. Os moradores da zona rural – cerca de 30% da população do Acre – serão os primeiros contemplados. São cerca de 200 mil pessoas, 100 mil deles assentados pelo Incra. A região ao longo da BR-364, rodovia que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul e é uma das principais do estado, será uma das áreas piloto para implantação das ações previstas pelo governo. Se aprovado o projeto, o estado será um dos pioneiros no país a adotar mecanismos de REDD. Para consultar o documento, clique aqui.

Leia também

Reportagens
2 de dezembro de 2024

Países não conseguem chegar a um acordo para combater poluição plástica

A expectativa era finalizar o tratado global neste domingo (01), mas não se chegou a um entendimento do que ou como fazer isso

Reportagens
29 de novembro de 2024

“Ou se juntam a nós ou, por favor, saiam da frente”, declara Panamá diante de esboço decepcionante do Tratado de Plásticos

Ambientalistas criticam versão de rascunho do texto final, que escancara a dificuldade de consenso entre países e deixa a desejar em decisões mais ambiciosas

Reportagens
29 de novembro de 2024

Maricá: uma cidade petrolífera que almeja ser sustentável

Antes vista como uma cidade dormitório, Maricá não tinha pasta para políticas ambientais. Com o crescimento da última década, prefeitura ganha oportunidades e novos desafios

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.