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| A foto do dia que ((o))eco traz hoje, ilustra o jacaré-do-pantanal (Caiman crocodilos yacare), réptil que costuma medir de dois a três metros na sua fase adulta e que, por seus dentes afiados e numerosos, recebeu o apelido de jacaré-piranha. Com a dica no próprio nome, o jacaré-do-pantanal é uma espécie comumente encontrada no Pantanal, mas também ocorre no sul da Bolívia e Paraguai. Seu habitat são áreas como rios, baías ou lagoas, buscando sempre água, em lugares atingidos pela seca, se enterram no barro, esperando pela volta da época das chuvas. Quando a estação das chuvas chega e vários ambientes são alagados, os jacarés se dispersam por um grande perímetro. Sua boca de dentes afiados se alimenta de peixes, moluscos, crustáceos e vertebrados maiores, como capivaras. A fêmea do jacaré-do-pantanal faz seus ninhos em vegetações próximas a rios e põe de 20 a 30 ovos. O período de incubação é de cerca de 70 dias e os ovos são protegidos pela mãe. Essa espécie hoje é classificada como Segura ou Pouco Preocupante (LC), em relação à ameaça de extinção, pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), mas é preciso ficar de olho, o jacaré-do-pantanal já esteve quase extinto e foi salvo graças a uma eficiente campanha de preservação. Foto: Manoel Francisco Brito |
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