Enormes quantidades de carbono são armazenadas naturalmente nas florestas, seja pelas árvores e outras plantas, ou no próprio solo da floresta. A biomassa das florestas tropicais desempenham um importante papel no ciclo global do carbono, servindo como um reservatório dinâmico de carbono. O tempo necessário para recapturar o carbono armazenado na biomassa quando do desmatamento ou da degredação das florestas é geralmente mais longo do que em outros tipos de vegetação.
O desmatamento e a degradação da floresta nos trópicos são responsáveis por cerca de 20% das emissões antrópicas de dióxido de carbono, antrópicas significando aquelas produzidas como resultado da ação humana, contribuindo significativamente para a quantidade de gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Apesar da importância das florestas tropicais ainda são poucos os estudos a respeito das condições da cobertura de vegetação nos tropicos, o que leva a uma carência de dados para acompanhar o crescimento da degradação e o monitoramento de mudanças no futuro.
O Woods Hole Research Center monitorou durante três anos a cobertura florestal pan-tropical e o estoque de carbono armazenado nas florestas tropicais. Durante o estudo foram utilizando dados do sensor MODIS a bordo dos satélites Terra e Acqua e do perfilamento a laser feito pelo sensor GLAS a bordo do satélite ICESat. Foi o primeiro mapa pan-tropical de carbono florestal que utilizou esta abordagem.
Os mapas abaixo foram feitos com dados recolhidos entre 2007 e 2008, e mostram a quantidade de biomassa em toneladas por hectare. Quanto mais verde, mais biomassa e mais carbono armazenado. O desmatamento e a degradação dessas áreas representam uma maior quantidade de gases do efeito estufa liberados na atmosfera. Você pode comparar esses mapas com os dados de desmatamento disponíveis em nosso projeto InfoAmazonia.
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