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Brasil defenderá consultas internas em cada país na COP19

Metas de redução seriam discutidas e aprovadas por cada país. Para o Itamaraty, os pactos nacionais darão suporte para um pacto global.

Redação ((o))eco ·
6 de novembro de 2013 · 10 anos atrás

Embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, negociador-chefe da delegação brasileira na COP-19, conversa com jornalistas. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, negociador-chefe da delegação brasileira na COP-19, conversa com jornalistas. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Em coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (06), o negociador-chefe brasileiro nas conferências internacionais sobre temas ambientais, embaixador José Antonio Marcondes de Carvalho, apresentou a proposta que o Brasil defenderá na COP 19: os países deverão promover amplas consultas internas e fechar, internamente, as metas de corte de emissão de gases de efeito estufa. Dessa maneira, o governo brasileiro acredita que os pactos nacionais “prepararão o terreno” para o acordo global, que deverá ser assinado em 2015, durante conferência em Paris, e começará a valer em 2020.

“O objetivo da consulta é que haja legitimidade e apoio de todos os setores da sociedade com as metas que venham a ser assumidas. Nosso intento parte da necessidade de ações imediatas para romper com o imobilismo. Esse é um esforço [de redução das emissões] em que não temos visto a mesma ambição por parte dos países desenvolvidos”, disse o embaixador.

O atual negociador-chefe é subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores.

A transferência de tecnologia, o financiamento do fundo verde do clima e a negociação sobre os acordos que deverão ser fechados em 2015 foi tema da entrevista coletiva, que durou 46 min. A Conferência do Clima, em Varsóvia, vai de 11 a 22 de novembro e é uma conferência de partida. É nesse encontro que se pretende costurar o que será definido apenas em 2015.

 

 

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