O homenageado desta semana no ((o))eco é o mico-leão dourado (Leontopithecus rosalia). A espécie é endêmica da Mata Atlântica e hoje se encontra em perigo de extinção. A principal razão é a destruição do seu habitat. Mas por ser desejado, o tráfico ilegal de animais também ameaça a sobrevivência da espécie.
Por outro lado, o mico-leão dourado recebe intensos esforços pela sua preservação, voltados tanto para aumentar a população selvagem, quanto manter uma população segura em cativeiros.
Eles pesam cerca de 600 gramas e medem 60 cm, da cabeça até o final da cauda. Alimentam-se principalmente de frutos, insetos e pequenos vertebrados. Vivem em família, em grupos de, em média, 6 indivíduos. Sua reprodução costuma gerar dois filhotes, num período de gestação de 120 dias.
Os micos-leões dourados, com sua pelagem reluzente, fazem jus ao nome: gostam da companhia do sol, pois têm hábitos diurnos. Em um mundo em que lutamos pela preservação da biodiversidade, seus pelos dourados são mais preciosos do que o ouro. Foto: Jeroen Kransen
Leia também…
Aumentando a casa do mico-leão dourado
A serviço público, por conta própria
Deu mico
Leia também
COP3 de Escazú: Tratado socioambiental da América Latina é obra em construção
No aniversário de três anos do Acordo de Escazú, especialistas analisam status de sua implementação e desafios para proteger ativistas do meio ambiente →
Querem barrar as águas do ameaçado pato-mergulhão
Hidrelétricas são planejadas para principais rios onde vive o animal sob alto risco de extinção, na Chapada dos Veadeiros →
Livro destaca iniciativas socioambientais na Mata Atlântica de São Paulo
A publicação traz resultados do Projeto Conexão Mata Atlântica em São Paulo, voltados para compatibilização de práticas agropecuárias com a conservação da natureza →