![]() |
Deputados estaduais do Rio de Janeiro aprovaram a criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro, na Ilha Grande. O projeto de lei 3.250/10, de autoria do deputado Carlos Minc (PT), ex-diretor da Secretaria de Ambiente do Estado, segue para sanção do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB). A nova unidade de conservação nasce de uma área reduzida e outra recategorizada de outras 2 unidades.
A Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul teve 3% do seu tamanho reduzido e o Parque Estadual Marinho do Aventureiro virou a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Aventureiro. O objetivo da mudança é garantir a atividade de pesca pelos caiçaras que vivem na região. Com a sanção da lei, a pesca artesanal poderá ser praticada na região – sendo regulamentada por um conselho com participação de representantes dos caiçaras e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
“Em 2007, duplicamos o Parque Estadual da Ilha Grande, de 6 mil para 12 mil hectares, incluindo 12 praias, como a de Lopes Mendes. E atualmente, estão sendo construídas 6 estações de tratamento de esgoto biológico na ilha. Dessa forma, a Ilha Grande será mais protegida, com menos poluição e a garantia de preservação da cultura caiçara”, afirma Minc, de acordo com nota divulgada por sua assessoria de imprensa.
Leia Também
Ilha Grande em busca da pesca responsável
Imerso na baía Ilha Grande
APA Cairuçu, quando a proteção gera atentados à bomba
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_sinalizacao-da-TESP.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil
Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Screenshot-2024-07-15-at-18.27.44-664x497-1.png?resize=600%2C400&ssl=1)
Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório
Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_Amazon_rainforest_Satellite_picture_-_3.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações
Consumo e economias das grandes cidades do centro-sul são o principal acelerador do desmatamento da floresta equatorial →