Hoje é o último dia para a produção e importação de lâmpadas incandescentes de 60 watts. A partir de agora, entrou em vigor legislação que obriga novos níveis mínimos de eficiência energética, o que na prática condenou as lâmpadas incandescentes a virar peça de museu. Os novos modelos de fluorescentes compactas atendem às exigências e, portanto, são os herdeiros naturais desta faixa de mercado. O comércio terá o prazo de um ano para encerrar de vez a venda das lâmpadas de 60 Watts.
A medida atende a um plano elaborado pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) e coordenado pelos ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação; e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A substituição das incandescentes é um processo gradativo. Em junho de 2017, na prática sairão do mercado lâmpadas deste tipo de qualquer potência, a não ser que se adequem ao padrão de eficiência energética exigido. As incandescentes de 150 e 200 watts já deixaram de ser produzidas e importadas no Brasil em 2012.
Agora chegou a vez da de 60W, consideradas as lâmpadas mais populares entre os brasileiros, cerca de 70% das casas do país. Mas a preferência por esse tipo de lâmpada. Segundo estimativas do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), se todas as lâmpadas incandescentes em uso no setor residencial fossem substituídas simultaneamente por lâmpadas fluorescentes compactas, a economia resultante seria de aproximadamente 5,5 bilhões de kWh por ano, o que equivale ao consumo anual de todo o Distrito Federal, onde vivem 2,5 milhões de habitantes.
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Portaria n° 1007, de 31 de dezembro de 2010
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