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Boletim: Brasil recua de posição e China aperta o cerco ao desmatamento

No penúltimo dia da COP26, Joaquim Leite anuncia recuo em posição brasileira sobre mercado de carbono e governo chinês promete eliminar desmatamento da cadeia de exportação de commodities

Redação ((o))eco ·
11 de novembro de 2021 · 2 anos atrás

Enquanto a Conferência do Clima se encaminha para o fim – em teoria ela se encerra nesta sexta-feira (12), mas pode ser estendida – novos anúncios movimentaram o dia pros brasileiros. O primeiro deles veio do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que anunciou o recuou do país em seu posicionamento histórico por um dispositivo que permitiria a dupla contagem dos créditos de carbono entre vendedor e comprador, algo refutado pelos outros países e por especialistas. A nova posição do Brasil pode representar um avanço das negociações para regulamentar o mercado de carbono global. O segundo anúncio veio da China, mas com repercussões diretas para o Brasil. O gigante asiático declarou que irá parar de comprar commodities, como gado e soja, que vêm de área desmatada e mostrou que não é apenas a União Europeia que sabe ser rigorosa com as cadeias produtivas.

Em entrevista para o boletim, o coordenador do MapBiomas, Tasso Azevedo, comentou os possíveis impactos dessa decisão do governo chinês sobre o Brasil.

Escute o 11º episódio do podcast feito por Claudio Angelo e Felipe Werneck, do Observatório do Clima, em parceria com ((o))eco:

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