Não avança um dos temas desta COP, que seria a criação de um novo mecanismo de financiamento exclusivo para países que vão desaparecer com a elevação do nível do mar. Para eles, não há adaptação que dê jeito. Pagar para que essas nações possam reparar os danos causados e possam reconstruir suas vidas de outra forma se enquadra na definição de perdas e danos. O termo entrou definitivamente nas negociações da COP, mas parece que enfrentará mais algumas rodadas de negociações que se arrastarão por mais uma ou duas COPs, até sair algo mais concreto.
A principal controvérsia é sobre quem vai pagar a conta e qual o tamanho dela. Direto da COP, a nossa enviada especial Cristiane Prizibisczki e Claudio Angelo, coordenador de Comunicação do Observatório do Clima, comentam sobre o assunto e outros no 6ª dia de conferência. Ouça:
Leia também
Entrando no Clima#40 – Florestas como forças de estabilização climática
Podcast de ((o))eco fala sobre como as florestas têm ganhado espaço nas discussões da COP 29 →
ONU espera ter programa de trabalho conjunto entre clima e biodiversidade até COP30
Em entrevista a ((o))eco, secretária executiva da Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU fala sobre intersecção entre agendas para manter o 1,5ºC →
Livro revela como a grilagem e a ditadura militar tentaram se apoderar da Amazônia
Jornalista Claudio Angelo traz bastidores do Ministério do Meio Ambiente para atestar como a política influencia no cotidiano das florestas →