Não avança um dos temas desta COP, que seria a criação de um novo mecanismo de financiamento exclusivo para países que vão desaparecer com a elevação do nível do mar. Para eles, não há adaptação que dê jeito. Pagar para que essas nações possam reparar os danos causados e possam reconstruir suas vidas de outra forma se enquadra na definição de perdas e danos. O termo entrou definitivamente nas negociações da COP, mas parece que enfrentará mais algumas rodadas de negociações que se arrastarão por mais uma ou duas COPs, até sair algo mais concreto.
A principal controvérsia é sobre quem vai pagar a conta e qual o tamanho dela. Direto da COP, a nossa enviada especial Cristiane Prizibisczki e Claudio Angelo, coordenador de Comunicação do Observatório do Clima, comentam sobre o assunto e outros no 6ª dia de conferência. Ouça:
Leia também
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →
Trilha que percorre os antigos caminhos dos Incas une história, conservação e arqueologia
Com 30 mil km que ligam seis países, a grande Rota dos Incas, ou Qapac Ñan, rememora um passado que ainda está presente na paisagem e cultura local →