Um dos anúncios mais importantes gestados na Conferência do Clima (COP 26) nesta quinta-feira (04) foi o acordo, ainda modesto, para eliminar o uso do carvão na energia entre a década de 30 e 40. Os países desenvolvidos que assinaram o acordo terão um tempo mais curto para cumpri-lo. Ao todo, 48 países aderiram ao documento.
Os principais bancos internacionais se comprometem a encerrar o financiamento público internacional de novas usinas de carvão. Apesar de ser um passo muito importante para a superação do uso do carvão, países extremamente dependentes do combustíveis, como EUA, China e Índia, não aderiram ao acordo. Em conversa com Felipe Werneck, do Observatório do Clima, Peri Dias, da 350.org, analisa o 5ª dia da COP 26. Ouça:
Leia também
Boletim: Como o Brasil chega à COP 26?
País aumentou suas emissões em plena pandemia e apresentará na COP planos vagos de crescimento verde. Escute a análise do Observatório do Clima sobre o primeiro dia →
Boletim: “Esse anúncio [das metas brasileiras] representa empate com o passado”, diz Márcio Astrini
Para o Secretário Executivo do Observatório do Clima, o anúncio feito pelo governo brasileiro na COP 26 é retrato de um país que corre para se encontrar com o passado →
Boletim: Líderes vão embora e COP 26 começa efetivamente
Quarto dia da Conferência do Clima, agora sem os chefes de Estado, inicia as negociações sobre o texto do acordo. Ainda há muito a ser definido →