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9 de março de 2005

Chuva de corujas

O Norte dos Estados Unidos está sendo invadido por corujas. De várias espécies. No estado de Minnesota. De janeiro para cá, ornitologistas reportaram ter avistado 2 mil e 500 corujas por lá. No ano passado inteiro, diz o The New York Times (gratuito, pede cadastro), não fora vistas mais do que 42. A razão para esta migração que ecologistas estão chamando de histórica é a súbita e radical queda na população de roedores – principal alimento da corujada – nas florestas boreais do Canadá e Alaska. Não se sabe porque os ratos de floresta sumiram. Mas a sua falta obrigou as aves a descer para o Sul em busca de comida.

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005
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9 de março de 2005

Coisa de pato

Kees Moeliker é um biólogo holandês cuja fama vem do estudo sistemático dos hábitos de uma espécie de pato comum no Norte da Europa. Graças a ele, sabe-se que a estratégia reprodutora dos bichos envolve a curra das patas e que cerca de 10% da espécie acaba formando casais homossexuais. Ano passado, ele fez a sua mais incrível descoberta científica. Os patos são chegados a uma necrofilia. Está tudo registrado em filme e o feito lhe valeu o prêmio Ig Nobel, uma paródia do Nobel entregue à pesquisadores que se dedicam ao estudo de coisas que não tem qualquer importância ou que são inusitadas. Moeliker vai dar palestra em Londres, conta o Guardian (gratuito), e os ingressos já estão esgotados.

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005
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9 de março de 2005

Vilã da hora

Na Bulgária, ativistas ambientais também correm perigo de vida, conta o Environmental News Service (gratuito). Albena Simeonova, uma ativista do Greenpeace metida na organização da oposição à construção de uma usina nuclear no país, desde fevereiro não passa um dia sem receber ameaças de morte. Algumas são feitas pessoalmente, na rua. Simeonova vem sendo vilificada pela indústria de energia búlgara, que há anos a acusa de ser contra o desenvolvimento e a geração de empregos. Daí a lhe darem um tiro, não vai faltar muito.

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005
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9 de março de 2005

Fome no horizonte

O ditador do Zimbabwe, Robert Mugabe, admitiu ontem que a safra agrícola de seu país deste ano será insuficiente para alimentar a população. O Environmental News Service (gratuito) informa que a crise deve ser bem mais grave, pois Mugabe, habitualmente, enfrenta crises de abastecimento mas sempre diz que a safra foi excelente. O Zimbabwe é um dos países africanos com maior degradação ambiental.

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005
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9 de março de 2005

Autoridade

A Dinergy, distribuidora e geradora de luz baseada em Illinois, nos Estados Unidos, fez acordo com o governo para encerrar processo movido pelo governo por falta de controle das suas emissões de poluentes na atmosfera. Vai pagar multa de 10 milhões de dólares e investir 500 milhões de dólares nos próximos dois anos para reduzir drasticamente seus índices de emissões. A notícia está no Environmental News Service (gratuito).

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005
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9 de março de 2005

Lugares

Se voce lê em inglês e planeja uma viagem nas próximas férias, não deixa de ver a lista dos melhores eco-hotéis do mundo preparada pela Outside...

Por Manoel Francisco Brito
9 de março de 2005
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8 de março de 2005

Zoológico de caçador

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos procuravam uma quadrilha especializada em roubar caixas eletrônicos e acabou encontrando jibóias e jacarés. Um minizôo clandestino, mantido por um caçador de 33 anos, foi descoberto em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Segundo O Globo, os animais foram capturados na Reserva Biológica do Tinguá, onde o ambientalista Dionísio Julio Ribeiro Junior foi assassinado em fevereiro.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005
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8 de março de 2005

O brilho de uma mente se vai

Morreu nos Estados Unidos o físico alemão Hans Bethe, que ajudou a construir a bomba atômica, mas também a desvendar os enigmas das estrelas. Ele investigou como o Sol e as demais estrelas se comportam e descobriu porque as estrelas explodem e formam novas. A Folha de São Paulo (só para assinantes) traz um perfil do gênio.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005
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8 de março de 2005

Promessas

O Ministério do Meio Ambiente se comprometeu em socorrer 18 unidades de conservação federais no Rio de Janeiro. Injetará dinheiro e fará um levantamento das necessidades de cada parque, promessa feita pela própria Marina Silva. O deputado Carlos Minc afirmou ao Globo que pelo menos 5 áreas protegidas do estado não têm nem fiscal.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005
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8 de março de 2005

Regeneração

Com a queda de Saddam Hussein em 2003, milhares de iraquianos deslocados há uma década de suas casas localizadas no sul do país, região outrora fértil onde crescia vegetação aquática, tomaram coragem e voltaram ao seu lugar de origem. Encontraram a área seca, graças a diques construídos pelo ditador. Resolveram abrir buracos nas obras a marretadas e, segundo o The New York Times (gratuito, pede cadastro), tão logo a água começou a correr, a natureza deu sinais de reação e as plantas voltaram a crescer. Agora, chegaram na área os cientistas ocidentais. Armados com computadores e sabedoria, tentam descobrir como a regenaração aconteceu tão rápido e até onde ela pode ir.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005
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8 de março de 2005

Poluição da China

O Guardian (gratuito) traz reportagem sobre a nova lei de energia renovável aprovada semana passada na China. Até 2010, o país está obrigado a gerar 10% da sua energia a partir de fontes alternativas. Lembra a reportagem que a lei é necessária – a China é um dos países mais poluídos do mundo – mas se ela vai pegar é outra história. Os chineses, depois da Segunda Guerra Mundial, construíram um dos mais ambiciosos arcabouços legais de proteção ao meio ambiente que se tem notícia. Mas ela nunca foi usada. Mao, enquanto escrevia poemas em homenagem à natureza, presidiu uma das mais destrutivas políticas de desenvolvimento econômico na metade final do século XX. O país cresceu, mas a um custo enorme. Diz o jornal que Pequim tem um objetivo diplomático para alcançar com a nova lei. Reduzir as pressões externas contra a insuportável poluição do país.

Por Carolina Elia
8 de março de 2005
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