O aviso é necessário porque é a temporada deles no litoral – perto de Torres e nos molhes de Rio Grande são os pontos onde aparecem muitos exemplares do leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens) e do lobo-marinho-do-sul (Arctocephalus australis). As pessoas, e principalmente as crianças, são seduzidas pelo jeito fofo e meigo deles, e acabam se aproximando dos bichos.
Essas duas espécies são mamíferos aquáticos que alternam parte de sua vida na terra (reprodução, troca de pêlos e descanso) e parte no mar (alimentação). No litoral brasileiro é possível encontrar sete espécies (incluindo as focas) entre os 33 mamíferos aquáticos listadas pelo mundo afora.
A coordenadora do Gemars, Larissa Oliveira (foto), explica que o melhor a fazer é manter distância dos animais, não retirá-lo da praia, nem mesmo atirá-los de volta para o mar. E em hipótese alguma tentar alimentá-los. “Muitos desses animais são portadores de doenças como a tuberculose e a pneumonia”.
* Carlos Matsubara é jornalista. Editor do site AmbienteJá.
Leia também
‘Máquina de nuvens’: emissões da floresta amazônica e descargas elétricas produzem partículas de chuva
Estudo publicado na Nature demonstra mecanismo que faz isopreno – um gás liberado pela vegetação – gerar grandes quantidades de aerossóis, responsáveis por formar núcleos de condensação; processo pode ter influência no clima global →
Como a SPVS trabalha para educar e transformar a realidade ambiental no Paraná e no Brasil há 40 anos
Ciente de que a crise global em relação ao meio ambiente é, acima de tudo, uma crise educacional, instituição se dedica a trabalhar para mudança de mentalidades e cenários há mais de quatro décadas →
Votação da PEC das Praias é adiada após pedido de vista coletivo de governistas
Pautada para votação em reunião de hoje da CCJ do Senado, proposta volta à fila; não há data definida para nova apreciação →