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As últimas sobre REDD

Negociadores reunidos em Copenhague seguem discutindo neste sábado o rascunho da proposta sobre mecanismos de redução de emissões por desmatamento e degradação florestal (REDD) nos países em desenvolvimento. A versão finalizada na noite de sexta-feira está neste momento com menos colchetes, o que indica avanços nas negociações. Mas ainda traz indefinições sobre se a redução de emissões deve ocorrer até 2030, e se os mecanismos de REDD estarão sujeitos a um financiamento seguro e de longo prazo. Além disso, existe um debate se os projetos para a diminuição das emissões devem ser nacionais ou regionais. Algumas questões, como a necessidade ou não de se estabelecer uma meta global para o desmatamento, continuam sem resposta. Também não foi mencionado de quanto será o recurso disponivel para este setor, nem de onde virá. Ainda não se sabe se o REDD será considerado parte dos chamados NAMAS, sigla para os planos de ação nacionais de mitigação de emissões, algo que o Brasil defende. Tampouco está claro se os projetos de REDD estarão sujeitos à verificacao de seu cumprimento pela ONU.

Andreia Fanzeres ·
12 de dezembro de 2009 · 15 anos atrás
  • Andreia Fanzeres

    Jornalista de ((o))eco de 2005 a 2011. Coordena o Programa de Direitos Indígenas, Política Indigenista e Informação à Sociedade da OPAN.

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