Saiba mais sobre a Guiana Francesa
A Guiana Francesa é parte do território da França, embora esteja na América do Sul. Possui 83,1% de seu território coberto por floresta equatorial. É lar de vasta diversidade de flora e fauna dos quais 5.750 espécies de plantas, 718 de aves, 183 de mamíferos, 480 de peixes de água doce e 108 de anfíbios. Na Guiana Francesa, os 83 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica representam metade da biodiversidade da França. Seus ecossistemas estão entre os mais frágeis e ricos do mundo, com florestas tropicais primárias, manguezais e savanas. |
Uma das consequências da atividade é o desmatamento. Outra é a poluição causada pelo mercúrio, que não é utilizado por garimpeiros legais desde que ele foi proibido por decreto em 2006. Quem está ilegal não respeita a legislação. “Primeiro cortam as árvores, depois removem a camada superior do solo para obter material aurífero e então as águas residuais poluem o ecossistema florestal”, diz Vieira. O WWF Guianas estima que para produzir 1 kg de ouro os garimpeiros utilizem pelo menos 1 kg de mercúrio, o que coloca em risco sua saúde e a dos povos locais que vivem nas proximidades. Por causa do índice naturalmente elevado de mercúrio no solo da Amazônia, qualquer adicional se torna uma ameaça à saúde humana, à floresta e ao ecossistema aquático. 30 toneladas de mercúrio são jogadas no ambiente natural das Guianas a cada ano. “Isso também é comum no Brasil e onde quer que este tipo de mineração em pequena escala exista”, explica Rickford Vieira, responsável por estudos relativos à redução de impactos causados por mineração de ouro do WWF Guianas.
Fiscalização deficitária
Entre as maiores implicações da mineração em pequena escala, como a que se vê ilegalmente na Guiana Francesa, estão os danos ambientais causados e, principalmente, a necessidade de subsistência. “Eu não acho que haja qualquer garimpeiro lá fora incapaz de compreender que suas atividades estão causando impactos. Se você mostrar isso, o que ele vai lhe dizer é que precisa ganhar um salário e que, se tivesse alternativa, provavelmente estaria fazendo outra coisa”, diz Dr. David Singh, diretor-geral da Conservação Internacional (CI).
Uma das limitações da mineração de pequena escala é a desorganização. “Muitos desses garimpeiros trabalham isoladamente uns dos outros e há pouca chance de serem capazes de se unir, por exemplo, para realizar atividades de regeneração”, afirma. De acordo com ele, a reforma das leis de gestão dos recursos naturais poderia incentivar um novo mercado com a criação de indústrias focadas em regenerar áreas afetadas pela mineração. Outra saída seria o pagamento de taxas sobre a compra e a venda do ouro que resultassem em recursos capazes de recuperar áreas afetadas.
Pagamento por serviços ambientais?
Para David Singh, os danos causados pela mineração e por obras de infraestrutura dentro da floresta devem ser levados em consideração. “Todas essas atividades que constituem ameaças são motivadas por necessidades econômicas e aumento do preço de commodities. É preciso equilibrar a ‘exploração’ com incentivos baseados na manutenção destes ecossistemas, o que tornaria possível a discussão sobre vantagens e desvantagens de cada atividade que consideremos mais predatória. A região amazônica não seria puramente fornecedora de mercadorias, mas prestadora de bens e serviços”. É preciso valorizar a floresta. “A comunidade internacional está disposta a pagar por isso. A Amazônia representa muito mais do que um espaço para extração de recursos”.
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os garimpos de ouro da guiana ,da muito dinheiro,mas o problema disso e que esse dinheiro é gastado com mulheres de programa no oiapoque,macapa e belem cervejas drogas e outros desejos da carne, não gosto de ficar la muito tempo por causa dos gendaimarie policia françesa que são sem cultura ou educação ja tive algumas deportações por entrar clandestino porque o visto é muita burrocracia para conseguir então a solução é entrar clandestino pegar o ouro e vim de volta para o brasil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! É NOIS TRUTA……….
estou querendo ir pra lar trabalhar