Às vezes, a importância que os governos dão às unidades de conservação pode ser medida por quesitos básicos. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães está há sete meses fechado à visitação. O local, de beleza ímpar, recebeu em 2007 cerca de 135 mil visitantes. Talvez só perca para o Pantanal em preferência dos turistas que procuram o Mato Grosso. Em abril, um bloco de pedra se soltou de um paredão dentro do parque, matando uma adolescente e ferindo dezenas de outros visitantes que se banhavam no lago da cachoeira Véu da Noiva, o cartão postal da área protegida. Obras emergenciais para melhorar a segurança do parque são de responsabilidade do governo do estado, segundo um acordo de cooperação com o federal Instituto Chico Mendes. Serão gastos 500 mil reais. O projeto está pronto, mas até agora não saiu do papel.
Leia também
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_sinalizacao-da-TESP.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Transespinhaço: a trilha que está nascendo na única cordilheira do Brasil
Durante 50 dias e 740 quilômetros a pé, testei os caminhos da Transespinhaço em Minas Gerais, de olho nos desafios e oportunidades para esta jovem trilha de longo curso →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Screenshot-2024-07-15-at-18.27.44-664x497-1.png?resize=600%2C400&ssl=1)
Indústria da carne age para distrair, atrasar e inviabilizar ação climática, diz relatório
Trabalho de organização europeia analisou 22 das maiores empresas de carne e laticínios em quatro continentes →
![](https://i0.wp.com/oeco.org.br/wp-content/uploads/2024/07/Oeco2_Amazon_rainforest_Satellite_picture_-_3.jpg?resize=600%2C400&ssl=1)
Amazônia é mais destruída pelo consumo nacional do que pelas exportações
Consumo e economias das grandes cidades do centro-sul são o principal acelerador do desmatamento da floresta equatorial →