A empresa britânica Maplecroft divulgou na semana passada uma levantamento com 170 países para apontar as regiões mais ou menos vulneráveis às mudanças climáticas. A empresa baseou-se em 42 fatores sociais, econômicos e ambientais como metodologia de aconselhamento de riscos, avaliando os perigos para a sociedade gerados pelas alterações do clima. Montou, assim, o Índice de Vulnerabilidade pelas Mudanças Climáticas, um guia de investimento estratégico e a adoção de políticas.
A pesquisa enumerou 16 países considerados em “risco extremo” nos próximos 30 anos com a progressão das mudanças climáticas. Entre esses cinco são localizados no Sul da Ásia: Bangladesh (1°), Índia (2°), Nepal (3°), Afeganistão (4°) e Paquistão (4°). O Brasil foi categorizado como país de “alto risco”, juntamente com a China e o Japão. Os países com “médio risco” são Estados Unidos, Alemanha, Rússia, França e Grã-Bretanha. Já a Noruega e outros 11 países possuem a classificação de “baixo risco”.
De acordo com o Índice, todos os países possuem alguma vulnerabilidade em relação às mudanças climáticas, por motivos de exploração dos recursos naturais, grande densidade populacional ou fragilidade territorial. No entanto, países com altos níveis de desigualdade social, má qualidade de saúde e dependência agrícola têm agravantes maiores e, consequentemente, são considerados de risco mais elevado. O Sul da Ásia se enquadra nesta situação.
Leia também
Novas espécies de sapos dão pistas sobre a história geológica da Amazônia
Exames de DNA feitos em duas espécies novas de sapos apontam para um ancestral comum, que viveu nas montanhas do norte do estado do Amazonas há 55 milhões de anos, revelando que a serra daquela região sofreu alterações significativas →
Documentário aborda as diversas facetas do fogo no Pantanal
“Fogo Pantanal Fogo” retrata o impacto devastador dos incêndios de 2024 sobre o cotidiano de ribeirinhos e pantaneiros e as consequências das queimadas para a biodiversidade →
R$ 100 milhões serão destinados à recuperação de vegetação nativa na Amazônia
Com dois primeiros editais lançados, programa Restaura Amazônia conta com recursos do Fundo Amazônia e da Petrobras →