A conservação de florestas entrou na pauta do emprego em Portugal, país onde 35,5% dos jovens até 25 anos estão desempregados, resultado da crise que se abateu sobre a Europa há mais de 5 anos. O governo pretende inserir os trabalhadores através de um treinamento para fiscalizar florestas públicas.
O programa é polêmico, pois é destinado apenas aos beneficiários do Rendimento Social de Inserção, uma espécie de seguro desemprego de lá, mas que só atende a quem tem uma renda mínima. O subsídio implica em uma série de obrigações, entre eles participar de cursos e trabalhos,
tais como limpar florestas.
Para Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, o programa é uma oportunidade para os desempregados. “Quanto mais estiver integrado o cidadão, mais facilidade terá em criar um conjunto de redes de ligação e oportunidades que venham a surgir no mercado de trabalho”, afirmou.
Os novos “guardas-parques” atuarão na prevenção de incêndios, fiscalização e patrulhamento das florestas portuguesas.
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