Por enquanto, o clima é de calmaria o clima na COP20, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que começou na segunda-feira (01). O encontro anual dessa vez é em Lima, no Peru, e deve receber mais de 10 mil representantes de 195 países que integram a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês). As discussões devem ficar mais acaloradas na semana que vem, quando se iniciam as reuniões do Segmento de Alto Nível. Até o dia 12, os diplomatas e ministros vão discutir a elaboração do “rascunho zero” do novo acordo global de redução de gases de efeito estufa, que deverá substituir o protocolo de Quioto em 2015.
Os países que participam da COP20 já estão de olho em Paris, sede da COP em 2015, onde se espera que um novo acordo do clima, com entrada em vigor em 2020. Entre a previsão de acordo e o acordo em si vai um mundo de conchavos, conversas a portas fechadas e colchetes indicando impasses nos documentos oficiais. É a diplomacia em busca de um difícil consenso que, dessa vez, visa incluir países em desenvolvimento nas metas obrigatórias de redução de gases de efeito estufa.
Em novembro, China e Estados Unidos anunciaram a intenção de reduzir suas emissões. O gesto foi analisado como positivo, embora insuficiente. Mas tal passo aumentou as chances de um acordo global do clima até 2015.
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