Salada Verde

Estrangeira morre em acidente com avião do Greenpeace na Amazônia

Hidroavião capotou ao tocar na água, perto do Arquipélago de Anavilhanas, no Amazonas. Quatro pessoas ficaram feridas no acidente

Vandré Fonseca ·
17 de outubro de 2017 · 7 anos atrás
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Avião caiu no rio perto de Anavilhanas. Uma pessoa morreu afogada. Fotos: Divulgação.
Avião caiu no rio em Anavilhanas. Uma pessoa morreu afogada. Foto: Divulgação.

Manaus, AM — A mulher, uma sueca de 29 anos, não teve o nome revelado, a pedido da família. Ela estava no monomotor Cessna 208 Caravan, o hidroavião da organização não governamental Greenpeace que havia decolado de Manaus se acidentou, por volta das 13 horas (horário de Brasília), no arquipélago de Anavilhanas, a 100 quilômetros de Manaus. Quatro outras pessoas estavam no avião e ficaram feridas.

Um barco de passageiros estava perto do local quanto ocorreu o acidente e ajudou no resgate. O comandante da embarcação, Raul de Paula, deu entrevistas dizendo ter visto o avião fazendo um voo rasante a cerca de 500 metros do barco e virar várias vezes após tocar na água.

Um barco ajudou no resgate dos passageiros. Foto: Divulgação.
Um barco ajudou no resgate dos passageiros. Foto: Divulgação.

O piloto do avião teria contado a ele que se aproximou do rio a pedido da passageira que morreu. Ela queria sentir a emoção de estar no avião tocando a água, segundo conta o comandante do barco. O piloto e três funcionários do Greenpeace, entre eles duas mulheres e um homem, já haviam conseguido sair da aeronave quando o socorro chegou.

A sueca ficou presa ao cinto de segurança e foi retirada já sem vida. O corpo foi levado de lancha para a capital do estado. Desembarcou no porto de um hotel de luxo por volta das 17h30 e de lá seguiu para o Instituto Médico Legal (IML). Uma equipe do Sétimo Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Ceripa VII) vai investigar as causas do acidente.

O Greenpeace divulgou uma nota afirmando que concentrava esforços em prestar assistência às vítimas e famílias, além de colaborar com as investigações. “Não há palavras para descrever a profunda tristeza que sentimos neste momento. O Greenpeace está em luto”, afirma a nota.

 

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