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Governador do Amazonas torna permanente comitê de enfrentamento a eventos climáticos

O grupo será responsável pela recuperação e monitoramento de desastres no estado. Desde o ano passado, o AM já contava com ação de comitê da estiagem

Júlia Mendes ·
27 de janeiro de 2025
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O Comitê de Enfrentamento a  Eventos Climáticos e Ambientais no Amazonas passou a ser permanente a partir desta segunda-feira (27), após um decreto assinado pelo governador Wilson Lima. O grupo de trabalho será responsável por fortalecer medidas para recuperação de desastres no estado, que sofre constantemente com fenômenos extremos como cheia e seca. 

Em junho do ano passado, o governador instituiu o Comitê de Enfrentamento à Estiagem do Amazonas, decretando situação de emergência em 20 municípios. Além disso, assinou na mesma data um decreto de situação de Emergência Ambiental em 22 cidades do sul do estado e Região Metropolitana de Manaus. As ações foram feitas em razão do período de vazante no estado. 

Segundo informações do governo do Amazonas, o novo decreto do comitê permanente leva em consideração o contexto mundial, em decorrência de eventos climáticos e ambientais terem se tornado frequentes pela necessidade da vigilância constante dos fenômenos na região amazônica.

“Estamos montando o comitê porque o mundo começa a viver um novo normal. Nós tomamos uma série de providências para que haja uma vigilância permanente das principais secretarias e acompanhar o comportamento do período de cheia e também de estiagem, no sentido de se antecipar e evitar que principalmente nossos irmãos do interior sejam prejudicados”, afirmou o governador Wilson Lima.

Coordenado pelo governador, o Comitê Permanente será formado por 33 secretarias, órgãos e entidades estaduais, além de ser auxiliado pelo Comitê Técnico-Científico, responsável por orientar cientificamente o Comitê Permanente na tomada de decisões. O comitê em questão será responsável por tomar medidas para minimizar a ocorrência de desastres, estimular a reorganização do setor produtivo e a reestruturação econômica de áreas atingidas.

Foto: Alex Pazuello/Secom
  • Júlia Mendes

    Estudante de jornalismo da UFRJ, apaixonada pela área ambiental e tudo o que a envolve

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