No dia 20 de agosto de 2018, há exatos dois anos, uma adolescente resolveu protestar, sozinha, em frente ao parlamento sueco, em Estocolmo, com um cartaz dizendo “greve escolar pelo clima” (Skolstrejk för klimatet). Por semanas, Greta Thunberg apareceu por lá, sempre às sextas, por volta do meio-dia, com o mesmo cartaz. Alguns meses depois, ela não estava mais sozinha e o movimento que levou jovens para as ruas ganhou o mundo.
Muitas sextas-feiras depois, houve protestos simultâneos em mais de 120 países, discurso na ONU e Greta ganhou o prêmio de personalidade do ano pela revista ‘Time’. Em dois anos, ela não só virou uma das principais ativistas ambientais da sua geração, como já é grande o suficiente para doar recursos para as causas que defende. No final de julho, Greta recebeu 1 milhão de euros vindos do Prêmio Gulbenkian para a Humanidade, da Fundação Calouste Gulbenkian, e afirmou que destinaria o recurso para grupos que defendem a natureza e lutam contra as mudanças climáticas. (Daniele Bragança)

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A coitada nem sabe que virou marionete dos outros.