Salada Verde

SPVS lança cartilha sobre a região Lagamar Paranaense 

Cartilha de acesso gratuito aborda temas como planejamento da propriedade rural familiar, técnicas de restauração ecológica e vantagens dos Sistemas Agroflorestais

Júlia Mendes ·
14 de setembro de 2023
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

A Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SVPS) lançou a cartilha gratuita “Restaurando vidas no Lagamar Paranaense”. Formada pela união de Mata Atlântica, manguezais e ilhas, a região em destaque é rica em água salgada e fica entre os estados do Paraná e São Paulo. O objetivo do material é fornecer informações sobre a conexão entre conservação da natureza e atividade agrícola, principalmente a técnicos e moradores da região localizada na Mata Atlântica. 

A  água salgada da região do Lagamar recebe água doce de rios nascentes na Serra do Mar que circundam a área, o que forma um ambiente propício à criação da vida marinha. Além disso, a região é importante para a Grande Reserva da Mata Atlântica, território que reúne cerca de três milhões de hectares do bioma em um corredor ecológico localizado entre os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. 

Os sistemas agroflorestais, um dos cinco capítulos da cartilha. Imagem: Divulgação.

Dividida em cinco volumes, a cartilha ilustrada traz informações sobre a região do Lagamar, planejamento da propriedade rural familiar, agroecologia, sistemas agroflorestais, comercialização, associativismo, entre outros temas. O material foi desenvolvido pela SPVS, com apoio financeiro do projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas na Mata Atlântica, do FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Segundo Clóvis Borges, diretor-executivo da SPVS, há uma possibilidade concreta de transformar as áreas de uso intensivo inseridas no interior da área da Grande Reserva da Mata Atlântica em usos alternativos que conciliam conservação com a geração de renda, acima das práticas convencionais. 

“Os sistemas agroflorestais, que podem fazer parte de políticas regionais de produção, com o necessário amparo de atores públicos e privados, representam uma forma compatível com a proteção da região e, ao mesmo tempo, são capazes de fornecer melhorias na qualidade de vida das comunidades locais”, destaca o diretor.

Leia a cartilha na íntegra

  • Júlia Mendes

    Estudante de jornalismo da UFRJ, apaixonada pela área ambiental e tudo o que a envolve

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