“Não podemos perder nem mais um centímetro dessa biodiversidade”, disse Mauro Armelin em entrevista gravada no estúdio de (o)eco. Armelin ocupa a posição de superintendente de unidades de conservação da WWF Brasil.
Apenas 13% da área mundial está em áreas protegidas. E o resto, indagou. A pressão sobre os recursos naturais e a perda da biodiversidade continua acontecendo. No Brasil, falta viabilidade financeira para as unidades de conservação. Há uma unidade com mais de 1 milhão de hectares e apenas 3 funcionários do ICMBio.
Para Armelin, o papel das ONGs é apoiar as populações que vivem dentro das reservas extrativistas e ou no entorno de unidades de conservação. “Só com o envolvimento dos locais é possível uma boa gestão das UCs”, disse ele. É preciso capacitar e envolver as populações próximas, dar-lhes opções de uso das UCs, para que elas também ajudem a conservar.
Leia também

Entrando no Clima #44 – Petróleo, o elefante na antesala da COP30
Suely Araujo, ex-presidente do Ibama e coordenadora de Políticas Públicas do OC, traz detalhes dos planos brasileiros de exploração de petróleo →

A educação ambiental para além das escolas
Planeta A aborda a história da educação ambiental no mundo, sua importância nos dias de hoje e formas ampliadas de enxergar a vivência em sociedade →

Grileiros da Floresta Nacional do Jamanxim devem sair da unidade, diz justiça
Cerca de 310 ocupantes devem deixar a unidade, alguns no prazo de 60 dias. Governo do Pará está impedido de emitir CAR e Guias de Trânsito Animal →