Protegido desde setembro de 2002, o grande e inofensivo mero (Epinephelus itajara) foi o primeiro peixe a ser protegido por norma que proíbe sua captura. A moratória já dura 15 anos e foi prorrogada até 2023.
Pertencente à uma espécie que é do mesmo grupo dos badejos e garoupas, o chamado rei das pedras é alvo da pesca porque atinge um tamanho muito maior que dos seus “primos”. Enquanto seus parentes chegam a 50 ou 60 quilos, o mero pode atingir 400 quilos. E justamente por isso, pescadores são tentados a tirá-lo da água. Pescá-lo rende mais que uma garoupa ou um badejo, mas isso colocou o animal na categoria dos criticamente ameaçados de extinção.
Neste vídeo, o biólogo e presidente do Instituto Meros do Brasil, Jonas Leite, explica como a moratória da pesca é um instrumento importante para a manutenção da espécie.
Doutor em Oceanografia Ambiental, pela UFES, mestre em Zoologia pela UFPR, e graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Úrsula (2006), Leite atualmente ocupa o cargo de presidente do Instituto Meros do Brasil e Coordenador de Gestão Ambiental e Articulação Institucional, no Projeto Meros do Brasil, patrocinado pela Petrobras.
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