Duas décadas de fumaça

Contribuindo para a discussão a respeito do etanol que tem aparecido nas páginas do O Estado de São Paulo, o desembargador José Renato Nalini escreve nesta quarta-feira sobre as queimadas nas plantações de cana. Para Nalini, que é presidente da Academia Paulista de Letras, é absurdo o prazo estipulado no estado para extinção da prática: 2031. Diz que quem mais sofre com isso são os trabalhadores, atingidos pela fumaça tanto no emprego como em suas casas. Segundo o desembargador, o fato é reflexo da ânsia de sucesso econômico a qualquer custo. Para ele, é hora de reavaliar a idéia de que desenvolvimento e meio ambiente estão em lados opostos.