Cordel da separação ambiental

Hoje é Dia da Caatinga e também uma bela oportunidade para lembramos da cultura nordestina. Abaixo segue o Cordel da Separação Ambiental, de autoria do leitor Felipe Cruz Mendonça. Veja só meu caro amigo O que acontece com o ambiente No Brasil a gestão mudou Veja só se você entende O Ibama não é mais o mesmo Quero ver se você aprende Faz mais ou menos dois anos A Marina resolveu mudar Queria um instituto dela Mas não sabia como chamar Chamou de Chico Mendes Pra se auto homenagear Quem assumiu o Chico Mendes Foi o Capô, o seu mentor! Quem foi para o Ibama? O Bazileu, o assessor E o Serviço Florestal? Foi o Tasso, sim senhor! O MMA nesse governo É difícil de agüentar Criamos um monte de UC Sem ter ninguém pra trabalhar Agora Ibama e Chico Mendes Se engalfinham pra executar. A Marina fez disso tudo, Com os Ongueiros a seu dispor O papo dela é transversal - Era o que dizia "os doutor" Mas criou de supetão! Foi papo reto, sim senhor! Criou o Serviço Florestal Para a grilagem acabar A grilagem não acabou E será que vai acabar? Conceder floresta a madeireiro Isso é jeito de cuidar? Hoje se você tem dinheiro Compra floresta pra usar Se não tiver nenhum pingado O patrão vai te explorar Mas a floresta não é do povo? Que tem dinheiro, é bom lembrar! A Marina foi embora Sem de seus filhos cuidar Deixou o Capô e o Bazileu Se engalfinhando para cuidar De uma divisão mal feita Agiram sem pensar E o que era pra ser divisão Virou um racha de lascar - Essa cadeira aqui é minha! - O lap top eu vou usar Ninguém aparta essa briga não Cadê o MMA? Nós servidores da casa Trabalhamos pra funcionar Mas não perguntam o que a gente acha Nós poderíamos ajudar Agora carregamos o piano Pra essa bagunça funcionar Meu amigo eu vou embora Com uma lição transcendental Os mau humorados que me perdoem Mas bom humor é fundamental Eu continuo aqui trabalhando Protegendo o natural Mas se o povo não se entender O que que vão fazer Fica difícil defender A causa ambiental